Preços da soja têm leves altas em Chicago nesta 4ª feira, acompanhando fôlego do óleo após baixa forte

Publicado em 15/05/2024 07:29
Tendência é de lateralização na CBOT e portos do Brasil até junho, avalia a Royal Rural

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Depois da despencada da sessão anterior na Bolsa de Chicago, os futuros do óleo de soja voltam a respirar nesta manhã de quarta-feira (15) e sobem pouco mais de 0,5% entre as posições mais negociadas. O mercado ainda acompanha as medidas do governo Joe Biden, nos EUA, sobre a taxação do óleo de cozinha importado pela China, porém, nesta quarta, acrescenta atenções aos números que a NOPA (Associação Nacionald dos Processadores de Oleaginosas dos EUA) traz hoje com dados de processamento de soja em abril e estoques atualizados de óleo. À espera destes números, o julho tem 43,65 cents de dólar por libra-peso. 

Assim, o mercado da soja em grão também tem espaço para este respiro, recuperando as perdas da sessão anterior e testando ganhos de 5 a 6,25 pontos nos principais vencimentos hoje, com o julho valendo US$ 12,24 e o agosto, US$ 12,10 por bushel. 

O clima nos EUA, que é o principal fator direcionador das cotações neste momento, também é constantemente monitorado, porém, agora, sem trazer ameaças que pudessem mexer mais intensamente com os preços, já que se mostra dentro da normalidade e permitindo que o plantio - até agora - evolua bem no país, sem grandes sobressaltos. 

Assim, para o analista de mercado Ronaldo Fernandes, da Royal Rural, "a tendência é de que Chicago fique lateralizado até junho", o que deve fazer com que os preços no Brasil, base porto, também deve caminhar de lado neste período. "Não tem nada agora, em linha, que faça com que os preços caiam drasticamente, pelo menos até junho. Porque de junho em diante a colheita nos EUA pode fazer mais pressão, enquanto o movimento nos portos do Brasil o movimento vai virando de soja para milho, e o mercado antecipa isso nas cotações". 

Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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