Boi Gordo: Aumento das escalas e menor margem no atacado reduzem ritmo de alta da arroba

Publicado em 21/10/2015 18:00

Boi Gordo: Aumento das escalas e menor margem no atacado reduzem ritmo de alta da arroba

O aumento das programações de abate e o encolhimento das margens no atacado podem ter reduzido o ritmo da alta da arroba. Isto porque desde o final da semana anteiror, as ofertas de compra giram ao redor de R$147,50/@, à vista, em SP. Porém, vale ficar atento nas vendas do atacado da próxima semana, pois os estoques estão equilibrados. Indicador tem, nesta quinta-feira (22), R$ 148,17/@ à vista. 

Clique AQUI para ver a íntegra da análise do Haitong Bank.

Boi:  Movimentação lenta, mas preços firmes; mercado de suínos estável, mas frango subindo em SC

O mercado do boi gordo segue com poucas alterações de preços.

As cotações estão firmes, mas a movimentação do mercado está lenta, já que as indústrias adquirem os animais gradativamente. As escalas atuais têm sido suficientes para atender à demanda.

Com a proximidade do início de novembro, há a expectativa de que as vendas de carne para reposição de estoque do varejo se intensifiquem.

Ainda assim, não se espera que os preços subam expressivamente, já que as cotações da carne com osso vêm subindo nos últimos meses.

Nos últimos trinta dias o quilo do boi casado de animais castrados teve alta de 2,3%. 

Já em relação ao mesmo período do ano passado, o quilo da carne com osso vem sendo vendido no mercado atacadista por um valor médio 24,8% maior.

Clique AQUI e confira os preços do Boi.

 

Suíno Vivo: Preços ficam estáveis nesta 4ª feira; Custos de produção preocupa suinocultores

 
Nesta quarta-feira (21), as cotações para o suíno vivo ficaram estáveis nas principais praças de comercialização. Nesta semana, apenas Rio Grande do Sul e São  Paulo registraram mudanças de preços, com baixa nas duas regiões. Em Minas Gerais, Goias e Paraná, as Bolsas de Suínos optaram pela manutenção de preços e seguem com estabilidade.

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, direto do XVII Congresso Abraves 2015, o presidente da APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos), Valdomiro Frreira, explica que houve uma redução na demanda interna e acabou refletindo nos preços. A situação era esperada pelo setor, devido a crise econômica do país, o que interfere diretamente no consumo de carnes. As projeções para novembro também são pessimistas.  

Além disso, os custos de produção também é uma grande preocupação para o setor, que enfrenta altas nas cotações de milho e farelo de soja - insumos essenciais na nutrição dos animais. Ferreira explica que em São Paulo a saca de milho é negociada a R$ 34, enquanto há um ano este valor estava em R$ 29. Já o farelo de soja é negociado a R$ 1.300 por tonelada, ante R$ 950,00 em 2014.

Dados da Embrapa Suínos e Aves divulgados ontem (20) também comprovam o problema. O ICPSuíno/Embrapa encerrou setembro com o maior valor registrado na série histórica da instituição, com 195 pontos.

O número é superior em 4,11% aos custos de produção de agosto, que já havia apresentado recorde. No acumulado do ano, o aumento é de 11,53%. A nutrição é o fator que mais influenciou o resultado, com uma alta de 3,96% em relação ao mês anterior. 
 

Frango Vivo: Santa Catarina apresenta nova alta de preços nesta 4ª feira

Nesta quarta-feira (21), os preços para o frango vivo apresentaram novas altas. Em Santa Catarina, o valor médio pago aos avicultores independentes tiveram alta de 0,48%, com o vivo sendo negociado a R$ 2,09/kg. Nesta semana, o Paraná também apresentou alta nas cotações. 

Altas eram esperadas por analistas, mesmo que em ritmo menor - devido a segunda quinzena do mês quando a reposição é menor. O aumento de custo de produção é um dos fatores que deve proporcionar novas altas e pode demandar reajustes nas margens para o avicultor. “Por conta disso há necessidade de novos reajustes para manter a rentabilidade da atividade em níveis saudáveis”, explica o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Números divulgados ontem (20) pela Embrapa Suínos e Aves comprovam a situação. O ICPFrango/Embrapa de setembro foi a 191,97 pontos, recorde histórico do índice. O resultado é superior em 7,11% em comparação com agosto, enquanto no acumulado do ano a alta foi de 9,52%. Dentre os principais fatores que proporcionaram o aumento nos custos de produção, a nutrição é a principal, com acréscimo de 7,20% em comparação com dados do mês passado. 

» Embrapa: índices de custos de produção de suínos e frangos de corte são recorde em setembro

Na última semana, a Consultoria  Agri Stats Brasil havia divulgado um levantamento que mostrava que de janeiro a setembro os custos de produção apresentaram alta de 5% aos avicultores. 

» Acesse as cotações na íntegra para o frango vivo
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Fonte:
Scot Consultoria

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