Fundação MS orienta produtores rurais sobre a Helicoverpa armigera

Publicado em 24/10/2013 11:55
Cerca de 80 pessoas participaram da reunião em Maracaju – MS.

O recente aparecimento da lagarta Helicoverpa armigera em algumas lavouras do País fez com que produtores rurais ficassem preocupados com possíveis danos às plantações. Por conta disso, a Fundação MS realizou na noite da última terça-feira (22), em sua sede, localizada no município de Maracaju, uma discussão técnica sobre esta praga, com o objetivo de levar informações e orientações aos produtores rurais. Cerca de 80 pessoas, entre produtores e pessoas ligadas a assistências técnicas participaram do encontro.

 
A Helicoverpa armigera é uma praga considerada nova no cenário agrícola brasileiro e possui grande potencial de dano e alta capacidade reprodutiva. Ela se alimenta de diversas culturas, como as de algodão, soja, milho, entre outras. Além disso, a espécie apresenta alto grau de sobrevivência em condições como calor, frio, chuva ou seca. Por isso, é importante que seja feito um intenso manejo de pragas em função deste inseto.
 
O pesquisador de fitossanidade da Fundação MS, eng. agrônomo José Fernando Grigolli, destaca que é preciso saber diferenciar as espécies de Helicoverpa para que o controle da praga seja feito de forma mais eficiente. “Muita gente acaba confundindo a lagarta da maçã (Heliothis virescens) e a lagarta da espiga do milho (Helicoverpa zea) com a Helicoverpa armigera. Na verdade, são três espécies diferentes”, explica.
 
Apesar da pouca incidência da praga em Mato Grosso do Sul, cuidados devem ser tomados. É de extrema relevância que o calendário de plantio seja seguido corretamente. Além disso, o uso adequado de inseticidas é uma estratégia fundamental. “O nível de controle para essa praga deve ser seguido, bem como o momento certo de aplicar os inseticidas”, ressalta o pesquisador de fitossanidade.
 
Grigolli enfatiza que os inseticidas registrados pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) utilizados no controle químico da praga, são o Belt® e Tracer®. E, em caráter emergencial, de uso restrito e com uma série de limitações, há o benzolato de emamectina. “A Fundação MS recomenda que os produtores procurem o responsável técnico de suas lavouras para o uso correto dos inseticidas, bem como o MAPA para apoio quanto a utilização dessas substâncias”, lembra.
 
O presidente da instituição, Luiz Alberto Moraes Novaes, destaca que a reunião foi bastante satisfatória e que a Fundação MS busca conscientizar o produtor rural sobre a importância de um monitoramento mais próximo a lavoura. “São poucos os casos dessa praga aqui no Estado, mas, caso ela apareça, é importante o produtor buscar ajuda e a Fundação se dispõe a isso”, afirma. Ele ressalta que haverá novos encontros com a finalidade de levar orientações aos produtores.

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Fonte:
Fundação MS

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