Na FOLHA: Após pesquisas, PT fala pela primeira vez em risco de derrota

Publicado em 27/08/2014 05:49 e atualizado em 27/08/2014 08:28
Expectativa inicial era que só Aécio Neves cairia, mas números mostraram que Dilma também perdeu votos. Campanha de Marina já esperava crescimento e agora tenta conter clima de 'já ganhou' no entorno da candidata (por VALDO CRUZ e ANDRÉIA SADI, da sucursal da Folha de S. Paulo em Brasília) DE BRASÍLIA

O resultado da pesquisa Ibope e de levantamentos informais, que mostraram queda nas intenções de voto de Dilma Rousseff (PT) e uma possível derrota no segundo turno para Marina Silva (PSB), acenderam o sinal amarelo na cúpula da campanha dilmista.

Pela primeira vez, o governo fala em risco de derrota na eleição presidencial deste ano, o que até a entrada de Marina na disputa era visto como improvável.

Segundo um interlocutor da presidente Dilma, a campanha está alerta porque a expectativa inicial era que apenas Aécio Neves (PSDB) caísse, mas os levantamentos indicaram que a petista também perdeu votos.

Dilma oscilou no Ibope de 38% para 34%. Aécio, de 23% para 19%. Marina teve 29%.

Agora, petistas avaliam a melhor estratégia para desconstruir a imagem de Marina, visando principalmente a disputa de um segundo turno com a candidata do PSB. No Ibope, Marina vence a petista na reta final, com 45% contra 36%.

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Diogo Mainardi: Sou Marina (até a posse)

Não espero rigorosamente nada de seu governo e passarei a torcer contra ela um dia depois da posse. Sou um homem simples

Sou um homem simples: acredito que, a cada quatro anos, é necessário trocar o bandido que nos governa. Tira-se um, bota-se outro qualquer em seu lugar. Nunca votei para presidente e, por isso mesmo, nunca me arrependi por ter votado num determinado candidato.

O voto nulo é sempre o melhor --o menos vexaminoso, o menos degradante. Isso não quer dizer que não me interesse pelas eleições. Ao contrário: acompanho fanaticamente todas as campanhas e, no tempo ocioso, que corresponde a mais ou menos quatro quintos de meu dia, pondero sobre a fanfarronice daquela gente pitoresca que pede nosso voto. Além de ponderar sobre a fanfarronice daquela gente pitoresca que pede nosso voto, sou um especialista em torcer contra.

Torci contra Fernando Henrique Cardoso em 1998. Torci contra Lula em 2002. Torci contra Lula --e torci muito-- em 2006. Torci contra Dilma em 2010. Agora estou torcendo novamente contra ela. Como se nota, além de ser um especialista em torcer contra, sou também um especialista em derrotas eleitorais. E quem se importa? Com tanto tempo ocioso, aprendi a esperar.

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Marina quebrando paradigmas

Por Fernando Rodrigues, na Folha de S. Paulo

A pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (26) mostra uma possível quebra de paradigmas na política brasileira.

Realizado de 23 a 25 deste mês de agosto, o levantamento do Ibope mostra Dilma Rousseff (PT) com 34% contra 29% de Marina Silva (PSB). Aécio Neves (PSDB) surge em terceiro lugar, com apenas 19%.

Se esse resultado vingar daqui a menos de 40 dias, em 5 de outubro, pela primeira vez o Brasil terá um segundo turno de disputa presidencial 100% feminino --com Dilma e Marina. Ou seja, a partir de 2015, novamente o Palácio do Planalto será comandado por uma mulher.

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Estratégia

Por Antonio Delfim Neto, na Folha de S. Paulo

A sociedade brasileira está mais perplexa do que deveria: o que está acontecendo estava escrito na resposta a uma política de combate à inflação apoiada na valorização da taxa de câmbio e na ação monetária sem suporte nas contas públicas. E está menos preocupada do que deveria.

Hoje já pode avaliar os seus resultados quando comparados o quadriênio atual (de 2011 a 2014) com o anterior (de 2007 a 2010): 1) uma redução do crescimento acumulado do PIB de 19,6% para 7,4%, uma queda de 60%; 2) uma ampliação da taxa de inflação acumulada de 22,0 para 27,0%, um aumento de 20%; e 3) uma deterioração do deficit em conta corrente acumulado de US$ 98,2 bilhões para US$ 268 bilhões de dólares, um aumento de 170%.

É claro que uma análise objetiva exige que tais números sejam relativizados pela continuidade do processo civilizatório de inclusão social, pela redução do crescimento mundial (5% em média, de 2005-07 --antes da crise--, e 3,5% em 2011-13) e pelo esforço do ajuste de 2011 quando, para amainar a euforia de 2010, a presidente Dilma Rousseff aumentou a taxa de juros, reduziu o deficit fiscal e mostrou que estava disposta a enfrentar algumas reformas, como se viu na aprovação das regras de aposentadoria do funcionalismo público.

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Folha de S. Paulo

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