Dilma diz na ONU que "lamenta enormemente" os ataques contra os terroristas do Estado Islâmico

Publicado em 23/09/2014 21:07 e atualizado em 23/09/2014 22:09
em veja.com

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que “lamenta enormemente” os ataques da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra os terroristas do Estado Islâmico na Síria. Em entrevista coletiva concedida em Nova York, depois da Cúpula do Clima da ONU, um jornalista fez a seguinte pergunta para a presidente: "Os EUA começaram os ataques aéreos na Síria, qual a posição do governo?" A resposta foi esta: 

-- “Eu lamento enormemente isso. O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, é o acordo e a intermediação da ONU. Eu não acho que nós podemos deixar de considerar uma questão – nos últimos tempos, todos os grandes conflitos que se armaram tiveram uma consequência: perda de vidas humanas dos dois lados. Agressões sem sustentação, aparentemente, podem dar ganhos imediatos, mas depois causam enormes prejuízos e turbulências. É o caso, por exemplo, do Iraque. Tá lá, provadinho, no caso do Iraque. Na Líbia, a consequência da Líbia no Sahel. Eu acredito a mesma coisa a Faixa de Gaza.

Nós repudiamos sempre o morticínio e a agressão dos dois lados e não acreditamos que seja eficaz. Além disso, não acreditamos que seja eficaz. O Brasil é contra todas as agressões. Acha, inclusive, que o Conselho de Segurança das Nações Unidas tem de ter maior representatividade para impedir essa paralisia do Conselho diante do aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo”, disse, segundo reprodução da entrevista divulgada pelo Palácio do Planalto.

Os EUA, que já realizam bombardeios contra o EI no Iraque, iniciaram na noite desta segunda-feira ataques aéreos contra o grupo em território sírio. A declaração de Dilma é mais um round nas abaladas relações com os Estados Unidos, e também atinge Israel, que foi alvo de críticas recentes do governo durante a ofensiva contra o Hamas em Gaza. Mas, em se tratando de bombardeios contra um dos grupos terroristas mais selvagens em atividade, resta pouco espaço para o diálogo defendido pela presidente. 

CAIO BLINDER: Ao “lamentar profundamente” os ataques americanos aos assassinos decapitadores do “Estado Islâmico”, Dilma cria uma equivalência entre os Estados Unidos e os terroristas

(Foto: Roberto Stuckert Filho)

A presidente Dilma, na cúpula da ONU, “lamentou” os ataques americanos ao Estado Islâmico (Foto: Roberto Stuckert Filho)

Eu li e reli a declaração no site de O Globo. Sigo incrédulo. Será que a presidente Dilma Rousseff realmente disse o que disse? Será que o clima já de outono em Nova York fez mal para sua cabeça?

Na tarde de terça-feira, ela “lamentou profundamente” os ataques aéreos dos EUA e de seus aliados árabes contra terroristas do grupo Estado Islâmico na Síria. Dilma acrescentou que a “melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU”.

Tem mais: a presidente disse que estão aí as lições da história e filosofou que “perdas de vidas dos dois lados, agressões sem sustentação aparentemente podem dar ganhos imediatos, mas depois causam prejuízos e turbulências”.

Não gosto de perder tempo com futrica, com a bobagem diária dita por político, mas a presidente do Brasil criou uma equivalência entre os EUA e terroristas decepadores de cabeças (os dois lados nesta crise, na cabeça dela).

Dilma sugeriu um diálogo. A presidente está em Nova York. Por que ela não convida os decepadores de cabeças para um diálogo com os “agressores”, servindo de mediadora?

Campanha do blog: Dilma, vá dialogar com os terroristas islâmicos!

Dilma, também conhecida como Vania

Mesmo para os padrões nefastos do PT, o que a presidente Dilma disse sobre os ataques liderados pelos Estados Unidos aos terroristas do Estado Islâmico foi mesmo inacreditável. Dilma simplesmente colocou em pé de igualdade o governo americano e os insanos que degolam todos os “infiéis”, e ainda propôs como saída o “diálogo”. Com os terroristas? Eis o que disse nossa “presidenta”:

Lamento enormemente isso (ataques aéreos na Síria contra o EI). O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU. Eu não acho que nós podemos deixar de considerar uma questão. Nos últimos tempos, todos os últimos conflitos que se armaram tiveram uma consequência. Perda de vidas humanas dos dois lados, agressões sem sustentação aparentemente podem dar ganhos imediatos, mas depois causam prejuízos e turbulências. É o caso do Iraque, está lá provadinho. Na Líbia, a consequência no Sahel. A mesma coisa na Faixa de Gaza.

A melhor forma é sempre o diálogo? Será que a presidente Dilma acha que Churchill deveria ter convidado Hitler para um chá das cinco? Será que ela pensa que o correto seria os americanos terem oferecido a outra face aos japoneses após Pearl Harbor?

Sim, o conflito tem consequência, e envolve a perda de vidas humanas (e não humanas também). Mas… qual a alternativa? Será que Dilma não sabe que a inação também tem consequência, e que pode ser muito pior, com muito mais perda de vida humana? Mas ela continuou:

Nós repudiamos sempre o morticínio e a agressão dos dois lados. E, além disso, não acreditamos que seja eficaz. O Brasil é contra todas as agressões. E inclusive acha que o Conselho de Segurança da ONU tem que ter maior representatividade, para impedir esta paralisia do Conselho diante do aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo.

Aqui o leitor entendeu direito mesmo: Dilma está colocando no mesmo patamar o ataque de terroristas a inocentes e a reação de governos democráticos para impedir que o massacre dos terroristas continue. É uma abjeta equivalência moral que mistura agressor e agredido, como se não houvesse diferença. Sabemos que, no fundo, quem faz isso defende a escória, o pior lado, os assassinos, os terroristas.

Os camaradas do ISIS “dialogando” com os inimigos

Será que é corporativismo? Afinal, como todos sabem, Dilma já foi uma terrorista também, ligada ao VAR-Palmares e ao Colina, que justificavam quaisquer meios para implantar o comunismo no Brasil. Seria nostalgia dos tempos de Vania? Mas para tudo há limite, até para o “espírito de corpo”.

Dilma está comparando uma enorme coalizão liderada pelos americanos com os mais sanguinários terroristas islâmicos, que fazem até a Al Qaeda rejeitar seus métodos. Além dos Estados Unidos, os ataques contam com o apoio de Rússia, Irã, Assad, Hezbollah, Arábia Saudita, Qatar e até França, todos unidos contra o ISIS. Mas Dilma é contra, repudia o ataque, e quer o diálogo!

Tenho, então, uma sugestão, que transformo em campanha do blog: que Dilma vá lá, sem burca e munida apenas com seu “dilmês”, tentar dialogar com os fanáticos do Estado Islâmico. O que ela tem a perder além da cabeça oca? Vá, Dilma, converse com os terroristas do ISIS e lhes ofereça carinho e compreensão. Tem meu apoio…

Rodrigo Constantino

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1 comentário

  • Sebastião Ferreira Santos Fátima do Sul - MS

    Será que ela aliada ao Lula não vão querer dar guarida à esses terroristas islâmicos também, como deram a um terrorista italiano no Brasil?

    Parece que ela adora o "TERRORISMO"não,isso traduz o que ela foi no passado "MEGA TERRORISTA",então que gosta de terror continue votando!!! Os produtores rurais brasileiros sabem muito bem o que é isso, pois os supostos grupos"INDÍGENAS" criados por ela estão agindo como ela gosta aterrorizando no campo, matando produtores,destruindo, invadindo e expulsando que trabalha para produzir o nosso sustento. GOSTARIA QUE ALGUÉM PERGUNTASSE A DILMA SE CABE DIÁLOGO NISSO TAMBÉM, PORQUE PARECE QUE NÃO HÁ DIALOGO, POIS OS DONOS DE TERRAS ESTÃO FICANDO EMBAIXO DE LONAS EM LOCAIS ONDE PERDERAM TUDO COMO NOS ESTADOS DE MATO GROSSO,MARANHÃO E BAHIA E EM BREVE NO MATO GROSSO DO SUL. ACORDA BRASIL A PAZ É TUDO NAS NOSSAS VIDAS!!!!!!!!!!!!

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