Na FOLHA: Blairo diz que safrinha está sendo dizimada e a burocracia deixada por Kátia impede mexer nos estoques

Publicado em 17/05/2016 02:46
por DIMMI AMORA, DA FOLHA DE S. PAULO (SUCURSAL DE BRASÍLIA) + EDITORIAL DO ESTADÃO

O empresário Blairo Maggi, 59 anos, assumiu o Ministério da Agricultura num momento em que a seca pode, pela primeira vez na década, reduzir a produção e ameaçar o abastecimento.

Agrônomo de formação, seu maior adversário na pasta, por enquanto, é a burocracia. Para evitar que falte carne de porco e de frango nos próximos dias, precisa resolver pendências administrativas ainda nesta semana para liberar milho estocado no próprio ministério. "O porco e a galinha não podem esperar 60 dias [por uma assinatura]."*

Folha -Que consequências a quebra da safra deste ano vai trazer para o país?

Blairo Maggi - A situação é preocupante ou de atenção. Nossa safra deverá vir menor. Fala-se até em 40% da produção agrícola [na região de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia]. No Rio Grande do Sul tem excesso de chuva. A segunda safra de milho está sendo dizimada. É impressionante o que o El Niño está fazendo. Ter uma safra menor por causa de clima, você absorve. Mas a consequência para frente é mais grave. O produtor perde renda e não consegue se preparar para a próxima safra. Temos que nos preparar para não ter uma redução na safra seguinte porque nós do governo não tomamos uma atitude, não socorremos os que efetivamente precisam.

Isso vai gerar mais custos?

Muito provavelmente teremos de trabalhar prorrogações de financiamentos para ajudar e dar fôlego ao produtor. Não adianta matar o produtor e a produção. As consequências são muito piores.

O senhor vem há algum tempo criticando a burocracia. Como pretende mudar essa cultura?

Hoje tive o exemplo disso. Estamos numa crise de abastecimento de milho. Subiu tanto que os criadores de suínos e aves estão inviabilizados. Estão deixando de acomodar matrizes e daqui uns dias vai faltar carne. Precisamos tomar a decisão rápida de colocar o milho para os agricultores. Isso é uma atividade finalística do ministério, tirar milho de Mato Grosso para levar para Santa Catarina [onde estão os animais]. Quem sabe isso é a Agricultura e a Conab, que tem os estoques. Devia ser assim: os dois sentam, e eu digo: "faça". Mas não é assim. Tem um comitê com Fazenda, Planejamento, Casa Civil, uns cinco para dar palpite numa área que não conhecem. Agora, [nova reunião] só em 60 dias. O porco e a galinha não podem esperar. As estruturas montadas têm atrapalhado o fluxo de decisões. Amanhã [hoje] mesmo vou à Casa Civil para fazer a mudança necessária e correr atrás desses caras pedindo pelo amor de Deus para assinarem.

O Código Florestal é adequado para a agricultura e para o ambiente?

Não é dos sonhos dos ambientalista nem dos produtores. Foi o consenso possível. O que está aí, está bom.

A logística para o escoamento da safra do interior é inadequada e motivo de crítica pelos atrasos.

Qualquer melhoria em estradas, porto novo, ferrovia reduz o custo de frete. Isso é renda para o produtor. Esse departamento não está aqui. Por isso serei um ministro ativo com o transporte e com outras áreas para tentar mostrar que investimentos relativamente pequenos trazem grande competitividade.

Como o senhor pretende tratar os acordos internacionais, principalmente com a União Europeia, em que a agricultura tem sido a grande trava?

O comércio internacional é importante para produtores e consumidores. Da minha parte, vou tentar ser um ministro insistente nessa área. Hoje [o Mercosul] não é nem aberto nem fechado. Teria que refazer. Se o mercado é comum, tem que ser aberto. Se não é, tem que tratar nas fronteiras de modo diferente.

Laranja tem pior rendimento da história, segundo associação do setor

Por MAURO ZAFALON, coluna VAIVEM DAS COMMODITIES

A indústria de suco encerra a safra 2015/16 com números para serem esquecidos. O processamento da laranja teve o pior rendimento na história, segundo a CitrusBr (associação do setor).

Para a obtenção de uma tonelada de suco concentrado, a indústria utilizou 302,2 caixas de laranja de 40,8 quilos, 25,8% mais do que na safra anterior.

A queda fez as empresas produzirem 223 mil toneladas a menos de suco, perdendo R$ 1,1 bilhão, segundo elas.

E esse cenário complicado pode ser um espelho do que vem pela frente. Nas últimas cinco safras, a indústria utilizou, em média, 271 caixas para a obtenção de uma tonelada de suco, volume 12% superior ao das cinco safras imediatamente anteriores.

Pior ainda quando os dados dos últimos cinco anos são comparados com os das safras de 2001/2 a 2005/6. A indústria está utilizando atualmente 17% mais laranja do que naquele período.

Dois fatores explicam essa exigência de um volume maior de laranja: o clima e a mudança dos pomares para novas áreas, segundo Ibiapaba Netto, do CitrusBr.

Enquanto o clima adverso trava a produtividade, o novo perfil dos pomares –em regiões mais ao sul de São Paulo– produz uma laranja com mais água.

O rendimento da fruta brasileira começa a se aproximar do da Flórida, que é de 213 caixas por tonelada de suco.

A diferença, segundo Ibiapaba, é que nos Estados Unidos o pagamento da laranja é por sólido solúvel, ou seja, desconta-se a taxa de água. No Brasil, o pagamento é por peso. Em tempos de mau rendimento da laranja, "a indústria leva a penalidade para dentro dos muros", diz ele.

Uma outra má notícia para a citricultura é que a indústria de refrigerante diminui a participação do suco no produto. Além disso, o suco de laranja disputa com o de maçã, que ganha terreno.

Em 2014, o consumo de suco foi de 58 mil toneladas. Em 2015, caiu para 35 mil.

A CitrusBr informou ainda que a produção de suco deverá ser de 865 mil toneladas na safra 2015/16. Já os estoques finais da safra recuam para 333 mil toneladas, ante 510 mil em junho de 2015.

Arroz As exportações do cereal atingiram US$ 108,2 milhões neste primeiro quadrimestre, 11% mais do que em igual período de 2015. Os dados são da Abiarroz (Associação Brasileira da Indústria do Arroz).

Porto O Tecon Salvador teve alta de 11% no movimento do primeiro quadrimestre deste ano, ante igual período de 2015. O aumento se deve a uma boa evolução das exportações, segundo um dirigente do grupo Wilson Sons, que administra o porto.

VALOR DA AGROPECUÁRIA TERÁ QUEDA

Após seis anos de crescimento, o VBP (Valor Bruto da Produção) brasileira deverá cair. Os números atuais indicam que o valor será de R$ 508 bilhões, após ter atingido R$ 516 bilhões em 2015.

A pecuária é o principal motivo da queda, ao registrar um recuo de 4% nesta safra. Todos os segmentos do setor caíram, com destaque para suínos e leite, cujas quedas são de 11% no ano.

Dados da SPA (Secretaria de Política Agrícola), do Ministério da Agricultura, indicam que, no setor de lavouras, preços e produção maior mantiveram estabilidade média da renda. O VBP do setor deve atingir R$ 333 bilhões, um recuo de apenas 0,2%.

Balança comercial é salva pela lavoura (no ESTADÃO)

Se não fosse o setor agrícola, a balança comercial brasileira teria saldo negativo. O desempenho do comércio exterior do agronegócio é o único resultado bom da economia brasileira em 2016, como mostram dados do Ministério da Agricultura. O que se vê hoje é que, graças ao dinamismo do campo, a balança comercial brasileira apresenta um superávit de US$ 13,27 bilhões no período janeiro a abril, o que garante a estabilidade das contas externas, numa fase extremamente crítica sob outros aspectos.

O mês passado é um bom exemplo do que vem ocorrendo. Enquanto as exportações brasileiras como um todo tiveram um leve aumento de 1,1% em abril, as vendas externas do setor agropecuário cresceram 14,3% no mês, sempre em comparação com abril de 2015, carreando divisas no total de US$ 8,08 bilhões, o que representa 52,56% do total das exportações mensais (US$ 15,37 bilhões).

A desvalorização do real ajudou, mas as exportações brasileiras de produtos agropecuários não teriam obtido os excelentes resultados que têm apresentado até agora, e que podem se repetir em futuro próximo, se não tivesse havido um aumento da produção que permitiu elevar substancialmente o volume exportado, de modo a compensar a queda generalizada das cotações internacionais das commodities.

O complexo soja continua sendo o porta-bandeira das vendas externas nacionais. Segundo levantamento recente do Ministério da Agricultura (Mapa), o volume embarcado em abril alcançou 11,6 bilhões de toneladas, um recorde para o mês na série histórica iniciada em 1997, volume 54% maior na venda de grãos e de 19,5% na de farelo.

Como resultado, a receita com a exportação do complexo soja teve um crescimento de 30,6% em relação ao mesmo período de 2015. A soja não é, de forma nenhuma, um caso isolado. Nos últimos 12 meses as exportações de milho atingiram 36 milhões de toneladas, um total surpreendente dada a concorrência que esse produto encontra no mercado internacional. E o País já se tornou o maior exportador de carne de frango in natura.

Como os fatos têm demonstrado, empresas e cooperativas ligadas ao agronegócio já adquiriram know-how e têm ânimo para explorar novos mercados e ampliar aqueles em que já penetraram, como os de países asiáticos, que constituem o principal destino das exportações agropecuárias brasileiras.

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Folha de S. Paulo + ESTADÃO

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6 comentários

  • Jhony Luis Sinop - MT

    O mais engraçado disso é que quando o milho e arroz ficam com preços defasados (R$ 8,00 a saca), quais são as politicas do governo? Leilão... prêmio... é deprimente a situação dos produtores de carne. Na falta de uma politica agricola correta no Brasil, mata-se, em determinadas épocas, o lado da oferta, e em outras, o lado da demanda. A Conab está mais perdida que as contas do governo...

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      As contas do governo não estão perdidas... Perdidos estamos nós que vamos ter que pagá-las, ou seja, já estamos pagando !!!

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    • sergio ricardo dos santos Cubatão - SP

      boa tarde! seu Jhony caso tenha interesse, temos varredura contendo NPK, otimo preco, retirada na cidade de Cubatão/SP 13.988417474 sergio

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  • Lindalvo José Teixeira Marialva - PR

    Qual é o caminho mais barato! Levar o milho para SC ou as Industrias para o MT? Levar um caminhão de frango para o porto ou de milho?

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr. Lindalvo entendo o seu ponto, essa é uma reinvidicação dos produtores brasileiros desde que me conheço por gente, acontece que a politica do governo é a de exportações de grãos, o PT detonou com a indústria brasileira, e a crise chegou agora nas indústrias do agro, só que essa é uma crise artificial, gestada e forjada desde dentro do governo federal. Também não é fácil acabar com o espirito empreendedor dos catarinenses, por aqui as associações, cooperativas e entidades já estão planejando aumentar a produção de milho, já nesta próxima safra, em 1 milhão de toneladas. Ou seja, não é tão fácil assim, o que os empresário estão dizendo é o seguinte, a esse preço produziremos milho para nossos animais aqui no estado mesmo, importaremos da Argentina, Paraguai. O MT que produza milho para exportação, como quer o governo.

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    • Marcelo Luiz Campina da Lagoa - PR

      O cerrado tem muito milho, mas tem pouco agricultor. Onde as integradoras vão achar agricultor no cerrado disposto a criar frangos e suínos? Outro entrave é o clima. Aqui no sul, a conversão alimentar é melhor. Concordo que seria lógico a carne ser produzida perto da produção de grãos, mas não é fácil.

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    • Lindalvo José Teixeira Marialva - PR

      Não tem agricultor porque não temos governo e sim um bando de larápios. Não temos estradas, hospitais, escolas, ferrovias, e mais.....Não temos programas para implantação de Agroindústrias no interior do País, onde temos os grãos e podemos fazer a conversão de produtos brutos em industrializados e passar ganhar o dobro em cima, agregar valor e gerar renda, melhorar as cidades, o nível de vida das pessoas, implantar melhores escolas, centros de saúde, descentralizar este país e torná-lo acessível a todos e a todos e não para meia duzia de apadrinhados do REI.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Sr Rodrigo, nao conheço o seu entorno catarinense, e tenho uma curiosidade.--

      As associaçoes e cooperativas citadas no seu comentario, elas abraçam o produtor rural na sua cadeia produtiva?---Ou seja o produtor participa de contratos de fornecimento ou e' simplesmente deixado de fora ao Deus dara'?

      Quando precisam agradam e quando nao precisam dao um pe' na bunda?

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr. Meloni, não vou dizer que "alisam", mas a maioria faz questão de manter os produtores, principalmente os melhores. Sobre os contratos não posso opinar por não saber de que maneira são realizados, pelo grande número de indústrias médias e pequenas existentes no estado. O que sei dizer é que quando a situação está dificil, produtores, indústrias, lideranças se mexem e procuram uma solução. Meu comentário foi nesse sentido, os catarinenses não permitirão que simplesmente saiam as indústrias do estado, é um povo aguerrido e lutador, e mais que um negócio é uma "cultura" que está se espalhando pelo estado inteiro, inclusive aqui no litoral. Dificuldades sempre existiram, e muitos tombaram pelo caminho, mas a atividade resiste pela vontade e coragem dos produtores.

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  • Paulo Gilberto Lunardelli CAMPINA DA LAGOA - PR

    O preço do óleo diesel é o grande vilão na composição do preço final do milho, o custo do transporte em algumas épocas de safras chega a ser até duas vezes o preço do produto (de Sorriso para Santa Catarina, ou Rio Grande do Sul). Hoje assisti uma matéria no Canal Rural, do Sr. Miguel Daoud, dizendo que existe a possibilidade da redução no preço do óleo diesel, o qual relatava que o diesel em outros países tem uma redução de 48% no seu preço, viabilizando até a importação do referido combustível... então está na hora do Brasil baixar o preço do diesel para incentivar os produtores rurais e também a cadeia produtiva do frango e suínos... essa redução no preço do diesel certamente iria contribuir decisivamente para conter a inflação no Brasil.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Paulo, li e reli sua mensagem, no caso "o custo do transporte em algumas épocas de safras chega a ser até duas vezes o preço do produto (de Sorriso para Santa Catarina, ou Rio Grande do Sul)". O Sr. não acha que isso é questão de logística, em função de uma infraestrutura deficitária. As safras proporcionam produções sazonais, ou seja, as colheitas são realizadas em curto espaço de tempo de produtos que vão ser industrializados/consumidos ao longo do tempo, logo deve existir condições de armazenagem dessas produções. Infelizmente somos só um "protótipo de celeiro do mundo"!!! Pois nem "celeiros" temos para armazenar nossa produção nas áreas de produção, transferindo o ônus para o produtor, que tem que pagar preços abusivos para "entregar" sua produção no destino dos compradores. Sim, pois o mercado futuro na bolsa de mercadorias o seu preço base é "Porto de Paranaguá, Santos". Todos os custos para que essa commoditie esteja lá é ônus do vendedor !!!

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr. Rensi, o Sr. Lunardelli tem razão, não há explicação para o preço do diesel no Brasil, o que beneficiaria enormemente os produtores rurais seria a diminuição dos impostos sobre o combustivel, a liberação das importações por empresas privadas e o fim do monopólio de distribuição da Petrobrás.

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    • Paulo Gilberto Lunardelli CAMPINA DA LAGOA - PR

      Não Sr. Rensi, o preço do óleo diesel no Brasil é um absurdo mesmo, na Venezuela compramos 42 litros de diesel com o valor de um litro aqui no Brasil.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Paulo, não estou discordando plenamente do Sr. Só estou levantando a questão se não existem outros fatores que deveriam ser ponderados, pois acreditado que são relevantes.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Onde Lê-se: acreditado... Leia-se: acredito...

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    • Paulo Gilberto Lunardelli CAMPINA DA LAGOA - PR

      Sim existe vários fatores (tais como os preços de nossos caminhões novos com tributação excessivas, pedágios absurdos, peças de reposição abusivas, folha de pagamento de motoristas com encargos mais caros do mundo, rodovias precárias, etc......), mais o grande vilão é o preço do óleo diesel, sobre o qual geralmente é calculado o valor do frete. Saneada a Petrobrás, com novos dirigentes, acreditamos que o próximo Governo vai mexer no preço do diesel, pois como bem disse o Sr. Miguel Daud, está sobrando óleo diesel na produção e estoque da Petrobrás.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr, Lunardelli, sobram boatos por ai, mas li em algum lugar que o novo ministro da fazenda especula sobre a criação de uma nova Cide, que encareceria a gasolina em mais de 50%. Dizem que não, mas em todo lugar se fala em aumento de impostos, no MT principalmente. Estamos apenas começando a saber a real, o tamanho do buraco.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Paulo, somos um país onde a "grandeza" é o foco. Veja que o rombo nas contas públicas que o novo governo achou que seria em torno de 96 bilhões já está na casa dos 160 bilhões, ou seja, o BraZil supera todas as expectativas...

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  • Marcelo Luiz Campina da Lagoa - PR

    Não existe milho sobrando no mercado interno. Vão ter que importar muito grão se quiserem manter a produção de carnes e leite. A Conab e IBGE mentiram até não poder mais sobre os estoques e safras. Agora dêem seus pulos.

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    • geraldo emanuel prizon Coromandel - MG

      Corretíssimo sr. Marcelo. Sempre afirmei que o problema do milho não foram as exportações mas sim os falsos estoques propalados.

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  • Hilário Casonatto Lucas do Rio Verde - MT

    QUE MILHO DO MT, BLAIRO?....100 MIL TONELADAS, 150 MIL? ISSO É CONSUMO DE UM DIA...

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      O pior Sr. Hilário, é que o homem choraminga como se não conhecesse a burocracia. Um exemplo da incapacidade do ministro pode ser demonstrado através da Conab, subordinada ao MAPA e que até a pouco tempo era tocada pelo filho da Kátia Abreu, o governo é um feudo. A Conab reduziu a safra total de milho em 5 mi de toneladas em relação ao ano passado no último levantamento de maio, resultando em um estoque final de 5 mi de ton no ano safra 15/16; a perda no MT é estimada pela Conab em 1 mi de ton. Esse país é uma esculhambação e tudo o que os produtores não mereciam é um ministro que não conhece o minimo nem da área em que atua.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      A Kátia Abreu é um "xerox borrado" da administração do ex-ministro Wagner Rossi que mantinha o poder sobre a CONAB através do seu filho deputado Baleia Rossi. Veja que o Modus operandi das quadrilhas são idênticos.

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    • Hilário Casonatto Lucas do Rio Verde - MT

      NO ANO DE 1984, SALVO ENGANO, ADORAVEL JOÃO B FIGUEIREDO, NÓS PRODUTORES DO MT, MILHO E ARROZ, ENTREGAVAMOS O PRODUTO NOS ARMAZÉNS E EM 4 DD RECEBIAMOS, SEM BURROCRACIA, NO PREÇO MIINIMO,VALIA A PENA PLANTAR, ERA SEGURO, ENTROU O PODRE DO SARNEY, ZEBROU TUDO

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      He! He! (risos). O bordão daquele governo era: PLANTE QUE O JOÃO GARANTE !!!... &... PASMEM... ERA VERDADE... O que já não acontece nos governos lulodilmopetistas.

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    • sergio ricardo dos santos Cubatão - SP

      boa tarde! temos varredura contendo NPK, apenas R$350,00 por tonelada contato com sergio 13.988417474 retirada do produto na cidade de Santos teor 06 10 10

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    Isso é o que dá nomear um ministro por sua influência politica e não pelo mérito. Na primeira declaração, escuto as palavras, renegociação de dividas, bingo, o homem só sabe falar isso.... Kátia Abreu queria trazer milho da Argentina, Blairo do MT. Pelo jeito tá sobrando milho, o problema é o preço, o frete,o icms... É um aspecto psicologico interessante isso, empresários estado dependentes acabam se desconectando da realidade. Já está faltando carne na mesa dos assalariados há muito tempo Sr. ministro. Desta forma você está agindo como quem não se preocupa com custos, como quem chega agora e diz "façam", só que o milho é do governo, mas estão dados em garantia aos bancos pelas dividas dos produtores rurais. Os produtores recebem do banco, que por sua vez fica credor do governo, com o milho em garantia. E o Blairo quer chegar lá e passar a mão? E qual o argumento? Olha aqui senhores, o porco e a galinha estão esperando o milho lá, não dá prá esperar... vai faltar. Ô raios, mas não foi politica do governo que você apoiou querer sustentar o país com exportação de milho? Com elevação de renda através de desvalorizações cambiais quando o certo é pela via do aumento de produtividade e redução de custos? Blairo Maggi é o mesmo sujeito que sentou um dia na cadeira de governador do MT e pouco tempo depois estava tecendo loas à burocracia e sua "importancia". Hoje parece querer encarnar o liberal moderninho, mas de uma forma que a burocracia não atrapalhe as SUAS ações, são lindos os salvadores da Pátria. O novo ministro vai conseguir ser ainda pior que a antiga ministra. Não conseguirá deixar de ser o que sempre foi, um empresário estado-dependente.

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    • lizandro santi manfio Cruz Alta - RS

      é incrível o que vemos hoje acontecer, já não basta estes últimos anos onde vivemos de migalhas, sustentando uma política que em momento algum olhou para os produtores, sustentando uma economia que só não foi pior pois mesmo diante de todas as dificuldades conseguimos produzir, mas o incrível é entrar governo e sair governo, e não vemos ninguém com coragem para realmente meter a cara e dizer, vamos reduzir os impostos do setor produtivo, pois isto alavancará a economia!!!! infelizmente vivemos em um país onde a única preocupação é arrecadar mais e mais. Espero um dia ver este pensamento mudar, e realmente se tornar um país mais justo, chega de milhares de impostos, vamos fazer uma reforma tributária urgente, instituir imposto único, e a partir disto, construir um país mas justo a todos e com oportunidades para todos.

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