Polícia tenta cumprir reintegração de posse em fazenda no oeste do Paraná

Publicado em 18/05/2016 08:12

Cerca de 500 policiais militares tentam cumprir uma ordem de reintegração na Fazenda Santa Maria, em Santa Terezinha de Itaipu, no oeste do Paraná, desde o início da manhã desta quarta-feira (18). Segundo os policiais, cerca de 250 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupam o local desde março deste ano.

Por volta das 7h, havia tumulto na BR-277, que fica às margens da fazenda. Integrantes do MST atearam fogo em dois caminhões e fecharam os dois sentidos da rodovia.

De acordo com o MST, a área pertence aos irmãos Licínio de Oliveira Machado Filho, presidente da Etesco, e a Sérgio Luiz Cabral de Oliveira Machado, ex-presidente da Transpetro, ambos citados nas investigações da Operação Lava Jato.

A fazenda tem 1.750 hectares, 500 hectares destes de reserva legal e mata ciliar, 300 hectares de agricultura e 900 hectares de pastagem para gado de corte. A área também possui uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de 242 hectares, que faz parte do Corredor da Biodiversidade Santa Maria – faixa de vegetação que liga o Parque Nacional do Iguaçu ao Parque Nacional de Ilha Grande.

Antes da ocupação, os sem-terra estavam acampados às margens da BR-277, próximo à antiga Fazenda Mitacoré, atualmente Assentamento Antônio Tavares, em São Miguel do Iguaçu. Barracas abandonadas foram incendias.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o nome de Sérgio Luiz Cabral de Oliveira Machado, ex-presidente da Transpetro, foi citado pelo dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, na delação premiada em que lista políticos supostamente beneficiados com dinheiro oriundo do esquema de corrupção na Petrobras.

A época, Sérgio Machado, por meio de sua assessoria de imprensa, negou a denúncia de Ricardo Pessoa, da UTC. “Nos quase 12 anos em que Machado esteve à frente da Transpetro, a companhia assinou um único contrato com a UTC, em julho de 2006, no valor de R$ 38,6 milhões, para manutenção de tanques de combustível. Em agosto de 2008, a UTC alegou que o contrato era pouco lucrativo e buscou elevar seu valor. Como não houve entendimento com a Transpetro nesse sentido, a UTC decidiu abrir mão do contrato - cujo saldo, de R$ 4,3 milhões, foi então repassado para outra empresa, a Tecnesul.”

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G1 - PR

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