Como fez em Cuba, o BNDES, a mando de Dilma, estuda financiamento de US$ 1 bilhão aos uruguaios.
A Agência Brasil infor4mou hoje de Montevidéu que o porto de águas profundas, uma das maiores obras de infraestrutura que o governo do Uruguai planeja, depende das próximas eleições do Brasil. O porto ficará em Rocha e prejudicará diretamente Rio Grande, atraindo cargas que costumam ir paras ele. Foi o que afirmou ontem o presidente do Uruguai, José Mujica.
. As exportações uruguaias "não justificam" a construção de um porto de águas profundas, admitiu o presidente, mas o projeto "está pensado para a região", disse o presidente do Uruguai, destacando que pode ser a saída ao mar para as "milhões de cabeças de gado" do Mato Grosso ou da soja do Paraguai, desviando fretes e cargas de Santos, Paranaguá e sobretudo Rio Grande.
. Mujica disse para a Rádio El Expectador, ontem, de que modo a presidente Dilma prejudicará Rio Grande:
- Tenho a palavra da presidente do Brasil de apoiá-lo (o porto) se não eu não teria entrado nessa dança. afirmou Mujica, em entrevista exclusiva com a emissora Radio El Espectador.
. Cerca de 20 empresas internacionais mostraram interesse no projeto que, segundo estimativas oficiais, custaria entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão.
Uruguai também terá
eleições presidenciais no domingo
. No dia 26 deste mês, quando ocorre o segundo turno no Brasil, também serão realizadas no Uruguai as eleições gerais, nas quais, segundo as pesquisas, o candidato da coalizão governante de esquerda Frente Ampla, o ex-presidente Tabaré Vázquez (2005-2010), deverá ser o mais votado, porém com empate técnico entre Vázquez e Luis Alberto Lacalle Pou, do Partido Nacional, o que pode levar o pleito a segundo turno.
. A construção de um porto de águas profundas no departamento (estado) de Rocha, no leste do Uruguai, perto da fronteira com o Brasil, é um dos principais projetos de infraestrutura do governo de Mujica, que já iniciou o processo de chamado aos interessados.
Em 1991, o secretário do Planejamento, Walter Nique, empossou Dilma na presidência da FEE. Ao seu lado, encoberto pelo microfone, o marido, Carlos Araújo, então deputado estadual e líder do governo Collares, o patrono da candidatura da mulher. Em 1993, Dilma foi para a secretaria de Minas e Energia.
O que pouca gente sabe é que a presidente Dilma Roussef ainda é funcionária da Fundação de Economia e Estatística, a FEE, RS. Sua identidade funcional é 2963736, cargo técnico X-26, segundo apurou o editor.
. Ela estava em condições de pedir aposentadoria em 2010, quando disputou a presidência, mas achou mais prudente não fazer marola com o caso, porque a mídia iria investigar o caso e descobrir que ela não trabalhou ali em 25 dos 30 anos necessários para se aposentar com salário integral equivalente ao de presidente da FEE, cargo que ocupou no governo Collares.
. Foi por isto que pediu suspensão do contrato de trabalho no dia 29 de março de 2010.
. Vai pedir aposentadoria quando sair do governo e o caso não virar mais notícia.