Café: em NY, mercado dá continuidade ao movimento positivo nesta quarta-feira

Publicado em 27/08/2014 09:27 e atualizado em 27/08/2014 12:47

Nesta quarta-feira (27), os futuros do café arábica operam com volatilidade na Bolsa de Nova York, após altas superiores a 900 pontos no fechamento do pregão anterior. Por volta das 12h40 (horário de Brasília), os vencimentos dezembro/14 e março/15 subiam, respectivamente, 435 e 400 pontos, cotados a 201,80 cents e 205,20 cents de dólar por libra-peso. O contrato com entrega para maio/15 anota 206,85 cents/lb e uma alta de 375 pontos.

As condições climáticas previstas para os próximos dias nas principais regiões produtoras de café no Brasil fizeram com que as cotações ficassem no campo positivo com altas expressivas na sessão de ontem.

Segundo o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, as chuvas no Sudeste não devem ocorrer pelos próximos seis ou dez dias e a previsão para as próximas semanas é incerta. O analista acredita ainda que hoje (27) deve ser mais um dia de altas para o café arábica.

 

Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:

Café: NY fecha em alta com previsão de seca para os próximos dias no Brasil

Por Jhonatas Simião

Altas de quase  mil pontos e preços próximos dos 200 cents de dólar por libra-peso. Esse foi o encerramento da sessão desta terça-feira (26) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) para o café arábica. As cotações não fechavam neste patamar desde 31 de julho.

O contrato mais próximo, setembro/14 encerrou a sessão com 193,10 cents de dólar por libra-peso, com alta expressiva de 1035 pontos. O vencimento dezembro/14 fechou em 197,45 cents/lb e o março/15 com 201,20 cents/lb, ambos com alta de 980 pontos. O contrato com entrega para maio/15 também ultrapassou o patamar dos 200 cents e anotou 203,10 cents/lb e uma alta de 965 pontos.

Segundo o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, as cotações de hoje foram influenciadas, principalmente, pelas condições climáticas desfavoráveis para as principais regiões produtoras do Brasil – a seca deve continuar. Mas o mercado também permanece com receio com relação ao tamanho da safra brasileira deste ano e de 2015.

“Foi noticiado ontem que as chuvas no Sudeste não devem ocorrer pelos próximos seis ou dez dias e isso gerou a alta. A previsão para as próximas semanas não é possível saber, o que também gera muita especulação. Acredito que amanhã deve ser outro dia de altas na Bolsa de Nova York”, disse o analista ao NA.

Segundo a Bloomberg, o Brasil enfrenta uma das piores secas registradas nas últimas décadas. A produção pode cair 18 por cento quando a colheita terminar no mês que vem, para 40,1 milhões de sacas, estima o Conselho Nacional do Café, após um declínio de 3,1 por cento no ano passado.

A previsão para Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) é mais animadora, segundo a associação a safra deve ficar em torno de 45 milhões e 47 milhões de sacas. No entanto, apenas quando a safra, que está sendo colhida terminar é que o setor terá números exatos para a quebra.

Se os números pessimistas se confirmarem, 2015 pode ser o terceiro ano consecutivo de queda de produção, o que seria o declínio mais longo desde 1965.

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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