Café: Bolsa de Nova York vira e estende os ganhos da sessão anterior nesta manhã de 3ª feira
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em alta no fim desta manhã de terça-feira (6), após registrar leve recuo em realização de lucros no início do pregão. O mercado registrou fortes ganhos nos últimos dois pregões, quando chegou a US$ 1,30 por libra-peso.
Por volta das 11h23, os lotes com vencimento para dezembro/15 estavam cotados a US$ 128,70 cents/lb com 115 pontos de alta, o março/16 tinha US$ 131,90 cents/lb com 120 pontos positivos, o contrato maio/16 registrava US$ 133,90 cents/lb e 110 pontos de valorização, enquanto o julho/16 valia US$ 134,85 cents/lb e avanço de 25 pontos.
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Veja como fechou o mercado na segunda-feira:
Café: Com conjugação de fatores altistas, Bolsa de NY sobe mais de 300 pts e fecha em US$ 1,30/lb
Após registrar curtas oscilações nos últimos dias, as cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) iniciam a semana com boas altas, estimuladas pela cobertura de fundos vendidos, valorização cambial e clima no Brasil. Alguns vencimentos voltaram a ser negociados a US$ 1,30 por libra-peso, patamar que não era registrado desde agosto.
No Brasil, o dia foi de estabilidade na maioria das praças de comercialização. Ainda acontecem poucos negócios. O dólar mais alto nos últimos dias contribuiu para que os preços chegassem acima de R$ 500,00 a saca, mas o produtor não aparece no mercado.
Os lotes com vencimento para dezembro/15 em Nova York encerraram a sessão desta segunda-feira cotados a 127,55 cents/lb com alta de 325 pontos, o março/16 teve 130,70 cents/lb e valorização de 335 pontos. O contrato maio/16 anotou 132,80 cents/lb, enquanto o julho/16 encerrou o dia com 134,60 cents/lb, ambos com 330 pontos positivos.
Segundo o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, uma conjugação de fatores motivou o avanço nos futuros do café arábica do patamar de US$ 1,15 e US$ 1,19 por libra peso na semana passada para US$ 1,30/lb nesta segunda-feira.
"Quando o dólar cede, a bolsa sobe, outro fato que vale observação é que há duas semanas os fundos já vinham indicando uma posição recorde vendida e um certo cansaço desse movimento de baixa. Também há o aspecto climático que acaba deixando todo mundo estressado", explica o analista.
Nesta segunda-feira, a moeda norte-americana recuou 1,14%, vendida a R$ 3,9008. Os operadores acreditam que os juros dos Estados Unidos devem subir até o ano que vem, mantendo a atratividade dos ativos brasileiros para investidores estrangeiros.
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No aspecto fundamental, também dá suporte ao mercado a questão climática. Segundo mapas da Somar Meteorologia, não há confirmação de chuvas consistentes no cinturão produtivo de café nos próximos dias. Devem ocorrer precipitações apenas em algumas áreas isoladas do Sudeste. Após a florada registrada na segunda quinzena de setembro, as cidades produtoras precisam de bons volumes neste momento para que o desenvolvimento do chumbinho não fique comprometido.
Mercado interno
Nas praças de comercialização do Brasil ainda acontecem poucos negócios. Com a alta do dólar nos últimos dias, os melhores tipos chegaram a ser negociados acima de R$ 500,00 a saca. Ainda assim, o produtor não aparece no mercado.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 580,00 e valorização de 1,75%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação também em Guaxupé (MG) com R$ 580,00 a saca e valorização de 1,75%. Também foi a maior variação dentre as localidades para o tipo.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé (MG) com R$ 522,00 a saca e alta de 1,95%. Foi a maior oscilação no dia.
Na sexta-feira (2), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou avanço de 0,58% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 478,70.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na ICE Futures Europe acompanharam Nova York e fecharam em alta nesta segunda-feira. O vencimento novembro/15 encerrou a sessão cotado a US$ 1604,00 com alta de US$ 26, o janeiro/16 teve US$ 1617,00 por tonelada com valorização de US$ 34. O contrato março/16 registrou US$ 1633,00 por tonelada e US$ 36 de avanço.