Café: Cotações do arábica em NY operam em alta nesta 3ª feira e buscam patamar de US$ 1,40/lb
Nesta tarde de terça-feira (13), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta moderada e estendem os ganhos da sessão anterior. As incertezas climáticas no Brasil continuam dando suporte ao mercado.
Segundo mapas climáticos da Somar Meteorologia, os próximos dias devem ser tempo seco e quente em grande parte das áreas produtoras de café do Sudeste, incluindo Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Mogiana. As chuvas se concentram no Sul, atingindo, apenas, de forma irregular o Paraná e parte sul de São Paulo.
Por volta das 09h31, os lotes com vencimento para dezembro/15 estavam cotados a US$ 135,85 cents/lb, o março/16 tinha US$ 139,20 cents/lb, ambos com 135 pontos de alta. O contrato maio/16 registrava US$ 141,30 cents/lb e 290 pontos de valorização, enquanto o julho/16 valia US$ 141,55 cents/lb e avanço de 295 pontos.
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Veja como fechou o mercado na segunda-feira:
Café encerra em alta em NY mas perde fôlego após testar US$1,40/libra peso nos vencimentos de 2016
As cotações para o café em NY nesta segunda-feira (12) deram continuidade ao movimento de alta da semana passada, testaram novos patamares acima dos 140 centavos de dólar por libra peso nos vencimentos de 2016, mas não conseguiram se sustentar. Apesar de um encerramento positivo, com altas de 290 pontos nos principais vencimentos , o fechamento ficou longe das máximas do dia. O vencimento mais próximo, Dezembro/2015 encerrou com alta de 290 pts e negócios a 134,50 centavos de dólar por libra peso. No melhor momento da sessão o Dezembro /2015 atingiu 13760 centavos de dólar por libra peso.Março/2016 encerrou com 295 pts de elevação cotado a 137,85 centavos de dólar por libra peso, após ter trabalhado acima dos 140 centavos. Maio/2016 fechou em 139,90 centavos de dólar por libra peso com alta de 295 pts depois de se aproximar dos 143 centavos de dólar por libra peso no melhor momento das negociações.
O movimento positivo vem sendo favorecido basicamente por dois aspectos , o clima seco no cinturão produtivo no Brasil e as recentes valorizações do real frente ao dólar. Sobre o clima, os principais institutos meteorológicos não apontam chuvas generalizadas e duradouras para os próximos dias. Após a primeira florada, registrada no mês passado, as lavouras necessitam de chuvas para o desenvolvimento adequado dos chumbinhos que produzirá o café da safra 2016/17.
E seca não se limita ao Brasil; a falta de chuva na Colômbia - típico em períodos de El Niño - também está sendo acompanhado de perto por investidores.
Os mapas meteorológicos também mostraram que "a atual seca no Vietnã é pior do que a seca do Brasil em 2014 ou 2015", um fator que pode ter um grande impacto na cultura.
No entanto, os futuros de café robusta, o tipo de países do Sudeste Asiático, como Vietnã no produto principal, apenas conseguiu manter a $ 1.623 por tonelada em Londres, para entrega em novembro.
O Índice Dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,08% para negociação a US$ 94,86 " o que também ajudou no movimento de compra dos fundos que aproveitaram para cobrir mais posições vendidas", disse Mauro Lúcio do Santos que é corretor e analista de mercado da Investbras em Patrocínio-MG, "Algumas commodities puxaram essa semana,influenciadas pela volta do dólar lá fora e por um possível adiamento na elevação da taxa de Juros nos EUA", concluiu.
No Brasil, não houve negociação devido ao feriado em comemoração à Nossa Senhora Aparecida.