Café: Bolsa de Nova York perde mais de 300 pts nesta 6ª feira em ajustes e com pressão do câmbio

Publicado em 23/09/2016 12:47

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda próxima de 300 pontos nesta manhã de sexta-feira (23) em ajustes técnicos após se aproximarem do patamar de US$ 1,60 por libra-peso no início da semana. Apesar da baixa, os operadores externos seguem atentos às informações sobre o potencial produtivo do Brasil na safra 2016/17 e ao câmbio, que impacta diretamente nas exportações da commodity.

Por volta das 12h02, o contrato dezembro/16 registrava 151,90 cents/lb com 335 pontos de queda, o março/17 tinha 155,05 cents/lb com 345 pontos de recuo. Já o vencimento maio/17 estava cotado a 156,80cents/lb com 350 pontos de desvalorização e o julho/17, mais distante, anotava 158,40 cents/lb com 350 pontos negativos. No início da semana, alguns contratos chegaram a testar o patamar de US$ 1,65 por libra-peso.

De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, além dos ajustes técnicos, os preços externos do grão caem nesta sexta-feira também em linha com o dólar. Na véspera, moeda norte-americana tinha alta de 0,45%, vendida a R$ 3,2258 e hoje opera com curtas oscilações ainda reagindo às decisões na política monetária norte-americana. O câmbio impacta diretamente nas exportações da commodity.

Apesar da queda nos preços externos do grão, agências internacionais reportam que os operadores na Bolsa de Nova York seguem atentos a oferta global do grão diante de problemas que já começam a aparecer na safra 2017/18, que deve ser bienalidade baixa para a maioria das regiões produtoras do Brasil. Essas informações deram suporte às cotações do arábica nos últimos dias.

Segundo informação reportada ontem (22) pela Reuters, depois de baixa nas cotações na véspera a perspectiva é de baixa para o mercado no curto prazo. "Essa reviravolta marca um padrão técnico potencialmente de baixa para o mercado após as cotações avançarem acima da alta da sessão anterior e, em seguida, fecharem mais baixas, uma vez que quebrou a sequência de três dias com preços mais elevados".

Nas praças de comercialização do Brasil seguem lentos os negócios com café. O cafeicultor aguarda por melhores patamares para negociar mais ativamente suas produções. "O setor produtivo continua administrando bem a entrada do café no mercado e assim, consegue tirar a liquidez e manter os preços firme e sob pressão", afirmou ontem Marcus Magalhães.

Na quinta-feira (22), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 510,68 com alta de 0,20%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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