Na última semana do mês vendas de carne são fracas e preços fecha estáveis

Publicado em 25/10/2016 07:35

Boi Gordo: Compradores testam o mercado e em SP a referência sofreu reajuste e está R$ 151,50/@

Por Hyberville Neto, médico veterinário, da Scot Consultoria

O mercado do boi gordo tem trabalhado em ambiente menos firme que o observado nas últimas semanas. 

As programações de abate em São Paulo atendem entre cinco e seis dias, na maioria dos casos. Com isto, os frigoríficos testam valores menores para o boi gordo, sem volume de compra nos preços mínimos. 

Há empresas fora das compras, à espera de uma melhor definição do mercado. 

Mesmo sem pressão forte de baixa, houve ajuste na referência para o boi gordo, atualmente em R$151,50/@, à vista, em ambas as praças pesquisadas no estado. 

Para os próximos dias a expectativa é que os compradores continuem testando o mercado, devido ao escoamento lento, com o final de mês, e escalas mais confortáveis. 

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Nesta segunda-feira (24), os preços para o suíno vivo fecharam estáveis nas principais praças de comercialização. Por mais uma semana, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo definiram manutenção das cotações para os próximos dias. Mesmo cenário observado nas últimas reuniões de bolsas de suínos.

Com isso, os negócios em São Paulo estão ocorrendo entre R$ 77 a R$ 79 pela arroba suína – valor equivalente a R$ 4,11 a R$ 4,21 pelo quilo do vivo. A praça paulista apresenta quase quatro semanas de estabilidade nas cotações.

Em Santa Catarina a cotação é de R$ 3,90/kg. Segundo informações do presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, o mercado enfrenta um momento de extrema dificuldade, em que os problemas econômicos estão afetando o consumo pelas proteínas.

“Os produtores estão bem desanimados com a situação da suinocultura. Há a possibilidade de uma saída em massa da atividade porque não conseguimos ter margem de lucro para cobrir os custos. Santa Catarina corre o risco de perder suinocultores que produzem carne suína de excelência”, lamenta Losivânio.

Já no Paraná, a média de preços no estado segue em R$ 3,80/kg. O presidente da APS (Associação Paranaense de Suinocultores), Jacir Dariva, explica que havia uma expectativa de altas na última semana, que acabou não se concretizando. Além disto, há uma redução na oferta de animais no estado.

No Rio Grande do Sul, a pesquisa semanal de preços da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) apontam que a média estadual aos independentes voltou a fechar em R$ 3,92/kg – mesmo resultado das últimas quatro semanas. Já os integrado seguem recebendo em média R$ 2,96/kg.

O analista da Safras & Mercado, Allan Maia, explica que a demanda está abaixo das expectativas, impedindo a retomada de preços no cenário doméstico. ”Nem mesmo os excelentes números da exportação são suficientes para a retomada do movimento de alta”, acrescenta.

Exportações

Já as exportações de carne suína in natura seguem apresentando resultados positivos em outubro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em 14 dias úteis, foram exportados 40,3 mil toneladas, com média diária de 2,9 mil toneladas. Em receita, os dados apontam para US$ 102,0 milhões, com valor por tonelada em US$ 2.529,6.

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Novamente, a semana inicia com preços estáveis nesta segunda-feira (24). Com isso, a referência em São Paulo é de R$ 3,10/kg e em Minas Gerais em R$ 3,30/kg – cenário que ocorre desde agosto no mercado. No atacado, houve reação de preços, mas já há quedas sendo registradas.

A Scot Consultoria explica que apesar dos ganhos no início de outubro, na última semana houve recuo de 8,3% na praça paulista para o abatido. “Com a retração nas vendas de frango abatido, o que é comum devido ao período do mês, os frigoríficos administram suas aquisições para não acumularem estoque”, aponta o boletim.

No curto prazo não há expectativas de mudanças de preçosnas granjas, segundo explica o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Com o fim da última quinzena do mês, é esperado que no início de novembro as cotações possam registrar alguma reação com o período de maior consumo.

Já informações do Avisite apontam que além da retração do consumo no mercado interno, as exportações também não registram desempenho tão positivo quanto ao de meses anteriores. Dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apontam que o Brasil exporta cerca de 30% da produção, o que torna o desempenho externo imprescindível para a manutenção de preços.

“As exportações seguem essenciais na formação dos preços internos, uma vez que quanto maior o volume embarcado, menor a disponibilidade interna”, aponta Iglesias.  

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou nesta segunda-feira dados parciais de embarques de carne de frango in natura, que voltou a registrar recuo em outubro. Em 3 semanas, as exportações chegam em 191,1 mil toneladas.

Com média diária de 13,6 mil toneladas há um recuo de 18,9% ao desempenho por dia de setembro e baixa de 3,9 % na comparação ao mesmo período de 2015. Já em receita, os embarques somam US$ 295,0 milhões, com valor por tonelada em US$ 1.543,9.

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Fonte:
Notícias Agrícolas + Scot

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