Excesso de chuvas afeta plantações no Sul do país

Publicado em 23/07/2014 09:07

A excessiva quantidade de chuva que caiu na segunda quinzena de Junho na região oeste gaúcha, áreas de fronteira e da Campanha castigou as plantações de grãos, cebola e tomate. Algumas lavouras chegaram a ficar isoladas em decorrência de alagamento. Tanta água tem prejudicado o desenvolvido e a colheita dos produtos, diminuindo a qualidade e a produtividade na região.

Segundo a Climatempo, nesta terça-feira (22.07), uma nova frente fria se forma e vai organizar áreas de instabilidade sobre o Estado gaúcho. Tem previsão de chuva forte, principalmente sobre o oeste da Região Sul. Na tarde e noite de quinta-feira (24.07) há a possibilidade de neve nas áreas do Planalto Sul catarinense. E a entrada do ar polar vai derrubar as temperaturas novamente durante o final de semana. Há a previsão de geada em diversas áreas, conforme se observa no mapa.

No inverno, a alta precipitação não é tão prejudicial para a maioria das safras, porém algumas culturas, como milho, soja, cebola, tomate, fumo, leite, e até mesmo o próprio pasto, podem sofrer com esse excesso de umidade. Os agricultores se preparam, agora, para realizar o início da safra de grãos que se inicia em setembro e vai até dezembro, como é o caso do milho. Dessa forma os produtores só vão poder ver o resultado do impacto do excesso de umidade nas lavouras entre março e maio do ano que vem, quando será a época das colheitas.

No entanto, com essas quantidades volumosas de chuva, já foi perdida cerca de 1,5 milhão de tonelada da safra de soja na região, informa Ilmar Borchardt, engenheiro agrônomo da EPAGRI. Segundo ele, o clima ideal para um bom cultivo de grãos e algumas verduras são chuvas regulares e distribuídas, de cerca de 150 mm por mês.

O engenheiro, ressalta a importância da prevenção, ficando atento às previsões e dimensão das colheitas. “A primeira regra básica para todo o agricultor é não concentrar toda a produção e distribuir a plantação ao longo do tempo. Então, caso chova muito, isso não será capaz de afetar a sua plantação.”, finaliza Borchardt.

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Fonte:
Sociedade Rural Brasileira

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