Nesta 6ª feira, frente fria avança pelo Sul do país e já ocasiona chuvas no PR
Ao longo desta sexta-feira (9), a frente fria irá avançar no Sul do país, levando chuvas, de até forte intensidade, para Santa Catarina e Paraná. Em muitas regiões principalmente no estado paranaense já choveu hoje, como Guarapuava e Dois Vizinhos. Em Assis Chateaubriand, o tempo continua nublado e a perspectiva é que as chuvas fiquem próximas dos 35 mm.
O presidente do sindicato rural de Guarapuava, Rodolfho Botelho, ressalta que a região já recebeu chuvas nesta quinta-feira. "Tivemos volumes acumulados entre 20 mm até 40 mm, abaixo do que era esperado. O mais preocupante foram os ventos fortes e a queda de granizo. Já no final de semana, a previsão é que as chuvas fiquem entre 170 mm até 180 mm", afirma.
Na localidade de Dois Vizinhos, o volume acumulado também foi baixo, ao redor de 20 mm. "Foi um temporal que atingiu a nossa região e tivemos muitas lavouras de milho e trigo que foram danificadas com a queda de granizo e os ventos. Por enquanto, o clima está bastante carregado e a previsão é de mais precipitações para essa sexta-feira", explica o produtor rural do município, Caio Bin.
Enquanto isso, em Assis Chateaubriand, o produtor rural da localidade, Emerson Luiz Betanin, destaca que a previsão é de chuvas de até 35 mm para hoje. "Até o momento, as precipitações têm sido regulares, o que tem contribuído com os trabalhos de campo e especialmente para o desenvolvimento das plantações", diz.
Em Maringá, o cenário é semelhante, já que as chuvas até o momento estão próximas de 30 mm. O presidente do sindicato rural da cidade, José Antônio Borghi, sinaliza que as precipitações têm sido favoráveis às lavouras de soja. Ainda assim, a Climatempo alerta que, para o período de 9 a 15 de outubro, as chuvas ficarão concentradas no Sul do país e os volumes deverão ficar entre 125 mm até 150 mm em muitas localidades dos três estados.
Santa Maria (RS) registra 2º maior volume de chuva no mundo
Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, ocupa o segundo lugar no ranking das cidades que registraram os maiores volumes de chuva em todo o mundo nesta quinta-feira, conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM). Com 181mm registrados nas últimas 24 horas, o munícipio só perdeu para Hatia, cidade localizada em uma ilha de Bangladesh, onde o acumulado foi de 256mm até as 9h (horário de Brasília) desta quinta.
Outras três cidades gaúchas aparecem entre as 24 primeiras colocações:Encruzilhada do Sul, no Vale do Rio Pardo, aparece em 16º lugar, com 92mm;Bom Jesus, na Serra, e Porto Alegre, na Região Metropolitana, respectivamente, ocupam as 23ª e 24ª posições, com acumulados de 72mm.
Leia a notícia na íntegra no site Zero Hora.
Veja fotos enviadas pelos internautas do NA:
Foto aérea de Santa Maria (RS) após o temporal desta quinta-feira (08). Foto enviada por Joel Engel
Foto aérea de Santa Maria (RS) após o temporal desta quinta-feira (08). Imagem enviada por Joel Engel
Lavoura de milho na região de Jóia (RS), após chuvas de granizo. Enviado por Rita De Baco, da De Baco Corretora
Lavoura de trigo na região de Jóia (RS), após chuvas de granizo. Enviado por Rita De Baco, da De Baco Corretora
Meteorologistas alertam para possibilidade de novos temporais na Região Central
A chuva forte que atinge a região central do Estado desde terça-feira deve seguir até o final da tarde de sexta. Durante a madrugada desta quinta, houve queda de granizo em várias cidades da região e cerca de 800 famílias tiveram as suas casas alagadas devido à grande quantidade de chuva.
De acordo com Rogério Rezende, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não se descarta a possibilidade de mais temporais e quedas de granizo. Até a manhã desta quinta, já havia chovido mais de 200 milímetros em Santa Maria. Ao longo do dia, são esperados mais cerca de 70mm. A média para o mês de outubro na cidade é de 128mm, segundo o Clima Tempo.
– Entre o final da tarde e o início da noite, a chuva vai diminuir e dar uma aliviada. A partir de amanhã (sexta), a chuva forte começa a migrar para o norte do Estado, mas durante a madrugada a situação ainda será crítica. Não se descarta a possibilidade de novos alagamentos – explica Rezende.
Na manhã de sábado, entretanto, a situação deve melhorar. O meteorologista prevê apenas pancadas de chuva, intercaladas por períodos de nebulosidade. No domingo à tarde, volta a chover na Região Central, mas em menor intensidade. A previsão é de que na segunda-feira, a chuva pare de vez e o sol volte a aparecer.
Leia a notícia na íntegra no site Zero Hora.
Mau tempo danifica 1,3 mil casas e deixa Estado em alerta por risco de enchentes
A combinação de chuva, granizo e vento que danificou pelo menos 1,3 mil casas, desalojou famílias e interrompeu estradas nesta quinta-feira poderá trazer ainda mais prejuízos aos gaúchos.
Como o mau tempo deve se prolongar até o começo da próxima semana, a Defesa Civil entrou em estado de alerta e já começou a remover pessoas de zonas mais suscetíveis a alagamentos como forma de prevenção. A chuva poderá voltar com força ao Estado no domingo.
Segundo um boletim divulgado pela Defesa Civil no final da tarde, 1.350 residências sofreram algum dano como alagamento ou destelhamento, e 555 pessoas haviam sido desalojadas (estavam na casa de parentes ou conhecidos) ou estavam desabrigadas (com necessidade de auxílio do poder público). O temor era de que a água acumulada principalmente na região central do Estado escoasse ao longo da madrugada desta sexta-feira para zonas alagáveis de vales como os do Caí, do Sinos e do Taquari.
— À medida que a água se desloca, os cursos de água começam a encher e pode haver enchentes. Por isso, estamos em alerta máximo em cidades como São Sebastião do Caí e Montenegro — afirma o chefe da Divisão Administrativa e de Comunicação Social da Defesa Civil, capitão Alexsandro Goi.
Famílias já começaram a ser removidas de áreas ribeirinhas em São Sebastião do Caí. Municípios metropolitanos como Esteio e Sapucaia do Sul também estão em situação de alerta. Em Santa Maria, em apenas um dia choveu mais do que o esperado para todo o mês — os 181 milímetros registrados em 24h superaram a média mensal de 128 milímetros e fizeram da cidade gaúcha o segundo lugar onde mais choveu no mundo na quinta-feira. Somente em uma ilha de Bangladesh a precipitação foi maior.
Em Santiago, cerca de 600 casas foram afetadas por granizo. O mau tempo também interrompeu estradas como a RSC-287, que liga Santa Maria a Porto Alegre, devido à interdição de uma ponte sobre o Arroio Figueira. Como a liberação deve ocorrer dentro de cerca de 10 dias, é necessário recorrer a desvios.
Leia a notícia na íntegra no site Zero Hora.
Queda de cabeceira de ponte interrompe principal ligação de Santa Maria a Porto Alegre
O Daer interditou a ponte sobre o Arroio Figueira, na RSC-287, no começo da tarde desta quinta-feira. O trecho é a principal ligação de Santa Maria a Porto Alegre e deve ficar sem fluxo de veículos por pelo menos 10 dias.
Um cabeceira da ponte, que fica nas proximidades da Base Aérea (Basm), desabou. A estrutura fica do lado direito, no sentido Santa Maria-Capital. Com a queda, a ponte está sem sustentação e corre risco de cair, por isso, o trânsito foi bloqueado nos dois sentidos.
Como as estradas das cidades da Quarta Colônia também estão alagadas, o Daer orienta fazer um desvio. Vindo pela RSC-287, pegue o acesso para Restinga Seca pela RSC-149 e siga até Formigueiro e vá até a BR-392, em São Sepé. Depois, siga para Santa Maria. O problema desta rota é que a água já chegou na pista da BR-392, na altura do Passo do Arenal, em São Sepé, e os carros precisam passar com muito cuidado.
Se o trânsito for bloqueado no Passo do Arenal, outros dois caminhos são possíveis.
Leia a notícia na íntegra no site Diário de Santa Maria.
Agência Brasil: Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão em alerta para temporais até domingo
Os órgão de Defesa Civil e a população dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão em alerta para temporais, pelo menos até domingo (11). O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta de perigo para o risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, queda de galhos de árvores, incidência de descargas elétricas, transbordamento de rios e queda granizo para os próximos dias.
Desde a noite de quarta-feira (7), o Rio Grande do Sul é atingido por chuvas e ventos fortes e granizo. Segundo a Defesa Civil do estado, 1.350 residências foram danificadas e 6.647 pessoas atingidas. Os desabrigados estão sendo acomodados em salões paroquiais, ginásios de esportes e outros locais.
Os municípios de Montenegro e São Sebastião do Caí entraram em estado de alerta por causa do Rio Caí que está a 30 centímetros do nível de inundação. Quanto às bacias dos rios Taquari, Sinos e Uruguai há possibilidade, segundo a Defesa Civil, de cheias a partir de hoje (9), caso o quadro de elevação se mantenha.
As principais cidades atingidas até agora no Rio Grande do Sul são Alegrete, Cachoeira do Sul, Campestre da Serra, Candiota, Faxinal do Soturno, Itaara, Itaqui, Jaguari, Jóia, Mata, Mato Leão, Nova Palma, Quaraí, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santiago, São Gabriel, Sinimbu e Vacaria.
Santa Catarina
A Defesa Civil de Santa Catarina informou que são esperados, até domingo, 150 milímetros de chuvas em média em todo o estado e o acumulado pode chegar a 300 milímetros no Oeste, Meio-Oeste, Planalto Sul e Litoral Sul. Já em Florianópolis, Vale do Itajaí, Planalto Norte e Litoral Norte os valores previstos são menores com média total estimada em até 190 milímetros.
Apesar de não haver indicativo de cheias no Vale do Itajaí, como aconteceu em 2011, o órgão já adotou medidas de prevenção para a região, como a sobrelevação de barragens.
Desde quarta-feira, nove municípios do estado registraram danos causados pelas chuvas intensas, ventos fortes e granizo: Abelardo luz, Itapiranga, São Miguel do Oeste, Lebon Régis, São Carlos, Xanxerê, Campo Belo do Sul, Lages e Timbó.
Uma pessoa morreu em Lebon Régis, atingida por uma descarga elétrica, e cerca de mil foram afetadas. Pelo menos 200 residências e prédios públicos foram danificados, além de danos nas produções de cebola e alho da região. O município decretou situação de emergência.
Confira também a situação em outros estados do Sul:
Cidades do Oeste, Sul e Vale do Itajaí de SC registram danos por causa da chuva
Até 21h desta quinta-feira (8), nove cidades catarinenses informaram à Defesa Civil do estado sobre estragos causados pela chuva. O órgão prepara um relatório com os prejuízos registrados.
Do Oeste, Abelardo Luz, São Miguel do Oeste, São Carlos, Itapiranga, Xanxerê e Lebon Régis comunicaram danos. Da Serra, Lages e Campo Belo do Sul. Por fim, Timbó, no Vale do Itajaí, também informou que teve prejuízos. Desses municípios, Lebon Régis decretou situação de emergência, segundo a Defesa Civil estadual.
Abelardo luz e Itapiranga sofreram com vendavais e tiveram quedas de árvores. São Miguel do Oeste teve pontos de alagamentos. Em São Carlos, cinco residências estavam isoladas até 21h40 por causa de deslizamentos. A cidade foi atingida por enxurrada.
Xanxerê registrou alagamentos. O cenário foi semelhante em Campo Belo do Sul. Já em Lages, na região Serrana, foi registrada inundação, com transbordamento do rio Cahrá. Timbó foi afetada por tempestade e teve problemas com o abastecimento de energia elétrica.
Acumulado de chuva
Lages, que registrou alagamentos, foi a cidade catarinense com o maior acumulado de chuva em 24 horas, até 20h30 desta quinta. Veja abaixo a lista, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden):
Lages (Serra) - 96 mm
Águas de Chapecó (Oeste) - 84 mm
Praia Grande (Sul) - 82 mm
São João do Sul (Sul) - 80 mm
Videira (Oeste) - 73 mm
Morro Grande (Sul) - 72 mm
Santa Rosa de Lima (Sul) - 70 mm
Fraiburgo (Oeste) - 70 mm
Palmitos (Oeste) - 70 mm
Leia a notícia na íntegra no site G1 - SC.
14 cidades de SC registram danos causados pelas fortes chuvas
Ao menos 14 cidades catarinenses foram afetadas pela chuva forte e temporais que caíram entre quinta (8) e sexta-feira (9). Segundo a Defesa Civil, o maior volume de chuva deve ser registrado nesta sexta, pricipalmente no Oeste, Litoral Sul, Serra e Vale do Itajaí.
Vendaval, granizo, queda de árvores e até destalhamento de casas foram os problemas comunicados às autoridades pelos municípios.
Abelardo Luz, Lebon Régis, São Miguel do Oeste, São Carlos, Itapiranga, Xanxerê, Lages, Campo Belo do Sul, Timbó, São João do Oeste, Anchieta , Campo Erê, São Bento do Sul e Bom Jesus do Oeste eram os municípios afetados pela chuva em Santa Catarina até as 7h desta sexta.
Situação de emergência
Em Lebon Régis um homem morreu, vítima de uma descarga elétrica, e 1500 pessoas acabaram prejudicadas pela chuva.
De acordo com o Corpo de Bombeiros Voluntários de Lebon Régis, uma chuva constante caiu durante toda madrugada desta sexta no município do Oeste. Na noite de quinta, a cidade já havia decretado situação de emergência, de acordo com a Defesa Civil, depois de ter sido atingida durante cerca de cinco minutos por uma forte de chuva de granizo.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - SC.
Chuva forte provoca estragos em pelo menos sete cidades do Paraná
Pelos menos sete cidades do Paraná foram atingidas por chuvas fortes entre a tarde desta quinta e a manhã desta sexta-feira (9). Ipiranga, localizada a 58 km de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, foi o município mais atingido. Segundo o balanço desta manhã da Defesa Civil, 2.400 moradores foram afetados pela chuva na localidade. Muitos deles tiveram suas casas destelhadas e danificadas por vento forte e granizo. Segundo o sargento da Polícia Militar (PM), Maximilian Ferreira Clarindo, que ajudou no primeiro atendimento aos moradores, a energia elétrica havia retornado na manhã desta sexta, mas as linhas telefônicas ainda estavam com problemas. O hospital local não conseguiu realizar os atendimentos em razão da falta de luz. Muitas pessoas foram atendidas em seus carros.
Segundo o coordenador da Defesa Civil municipal de Ipiranga, muitos moradores ficaram feridos. Alguns deles caíram de seus telhados ao tentar consertá-los no meio do temporal. Imagens feitas pelo telejornal Bom Dia Paraná, da RPCTV, mostram ainda que a cidade foi atingida por pedras de gelo do tamanho de maçãs.
De acordo com Clarindo, o atendimento começou logo após o granizo diminuir, por volta das 16h30 desta quinta-feira. A PM fez a primeira patrulha para localizar as residências mais atingidas. Em seguida, a Defesa Civil organizou uma distribuição de lonas, que durou até a meia-noite. “Até agora há registros de desabrigados e não desalojados. Com a lona, ninguém ficou fora de casa. A Defesa Civil trouxe um aparato grande ”, explicou o sargento.
Leia a notícia na íntegra no site Gazeta do Povo.