Estiagem coloca 136 municípios em situação emergência em MG

Publicado em 04/01/2016 06:23

Barragens e reservatórios quase secos e dezenas de cidades em situação de emergência são os efeitos da longa estiagem castigam o Nordeste e também o norte de Minas Gerais.

Em Taiobeiras, no norte de Minas Gerais, 90% dos cursos d’água estão secos. Segundo a Defesa Civil, 136 municípios mineiros em estado de emergência decretado por causa da seca.

Em época de estiagem a barraginha, feita para acumular água da chuva e ajudar no trato dos animais, deveria estar cheia e com a pastagem verde em volta. Mas o local está seco. Essa situação tem se repetido em centenas de municípios do norte do estado.

“A vegetação vai morrendo pouco a pouco e o solo ficando exposto. Com isso, nós estamos perdendo a capacidade de suporte das pastagens e as lavouras produzindo cada vez menos”, diz Anísio Miranda, técnico agrícola da Emater.

Em uma fazenda da região, 50 das 70 vacas foram vendidas. A pastagem acabou. Na área preparada para o plantio de sorgo e milho nenhuma semente foi jogada por falta de chuva. Os animais que restaram só estão vivos por causa da compra da alimentação à base de cana. Com menos vacas e alimentação regrada, caiu muito o volume de leite produzido por dia.

Em Canindé, no sertão central do Ceará, 39 famílias do assentamento Conceição tentam sobreviver do açude Camelião.

Há dois anos, a cidade era abastecida pelo açude Souza, que tem capacidade para 30 milhões de metros cúbicos. Quando está cheio, a água chega a cobrir todo o paredão. Mas, agora ele está totalmente seco.

Na região mais seca do Piauí, há cinco anos não chove regularmente e há 11 meses não pinga uma gota de água.

Capitão Gervásio Oliveira fica a 545 quilômetros de Teresina, em pleno semiárido piauiense. Cerca de quatro mil moradores têm uma única fonte de abastecimento: a barragem do Caldeirão, onde a água já está no fim. A longa estiagem que castiga o estado desde 2010 arrasou as plantações de arroz e milho e está dizimando os animais.

No sertão piauiense, os currais estão vazios. Os morreram de fome por causa da seca ou foram vendidos pelo criador por um preço bem abaixo do praticado no mercado. A estimativa é que em função da estiagem prolongada o Piauí tenha perdido pelo menos 20% do rebanho bovino.

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G1 - Globo Rural

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