Sindilat projeta desabastecimento se continuar a paralização dos caminhoneiros

Publicado em 25/02/2015 16:23

Em reunião com representantes do setor lácteo, aves e suínos no final da manhã desta quarta-feira, 25, no Palácio Piratini, o governador José Ivo Sartori mostrou-se sensibilizado com a crise no abastecimento que atinge o setor produtivo devido a paralisação dos caminhoneiros nas principais estradas de diversos estados, incluindo o Rio Grande do Sul. Ele prometeu abrir um canal de diálogo com os representes dos caminhoneiros para que as liminares da Justiça sejam cumpridas e os caminhões circulem com suas cargas.
 
O presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, informa que em torno de cinco milhões de litros de leite no dia de ontem não chegaram nas indústrias, principalmente na região Noroeste do estado, prejudicando produtores e indústrias. “Nós precisamos soluções urgentes porque além da captação do leite tem a distribuição e diversos caminhões vazios não conseguem chegar até os produtores e postos de resfriamento das indústrias. Além disso, tem o problema com a logística para distribuir os produtos industrializados que estão parados nas barreira ”, afirma.
 
Ele acrescenta que há casos de indústria com ociosidade de 80%. Deviam receber um milhão de litros para processar e estão recebendo apenas 200 mil litros. O Rio Grande do Sul industrializa, em média, 13 milhões de litros de leite por dia. Guerra não descarta o desabastecimento, caso os bloqueios continuem. “Mais um ou dois dias não haverá caminhão nas indústrias para transportar o produto acabado. Não vai ter produto industrializado para ser transportado”, declara.

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Sindilat/RS

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