Frango Vivo: Mercado encerra estável nesta 3ª feira; alta do milho preocupa

Publicado em 24/05/2016 18:10

As cotações do frango vivo no mercado independente encerrou estável nesta terça-feira (24). Em São Paulo, o animal vivo segue cotado a R$ 2,50/kg a mais de dezesseis dias. Segundo a Scot consultoria "a demanda fraca tem feito com que os compradores continuem limitando seus pedidos, a fim de não acumularem estoques", explica.

No mercado atacadista o cenário também é de queda nos preços. A carcaça está cotada, em média, em R$3,47, uma queda semanal de 2,8%.

A demanda patinando - que já é típica de final de mês - aliada a queda no poder aquisitivo da população brasileira, deixa o mercado fraco e sem possibilidades de valorização.

Em Minas Gerais o animal vivo encerrou a última semana com queda 1,96%, sendo cotado a R$ 2,50/kg, após oscilações positivas e negativas de R$ 0,05 em três dias de negócio.

Além da demanda, o excesso de oferta também prejudica a evolução das cotações. De acordo com a diretora executiva da AVIMIG (Associação dos Avicultores de Minas Gerais) Marília Marta Ferreira, a orientação aos produtores é reduzir o alojamento de pintos para equilibrar o mercado.

No Paraná, o Sindiavipar (Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná) informou que a produção de frango aumentou 12,2% nos quatro primeiros meses do ano. Entre janeiro e abril, os abates somaram 588,65 milhões de aves, maior resultado para o período desde 2003.

O Sindicato explica que a produção foi estimulada pela alta taxa de câmbio e "pelas constantes  habilitações conquistadas pelas indústrias avícolas do estado".

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulgados na segunda-feira (23), até a terceira semana de maio – 15 dias úteis - o país exportou 252,8 mil toneladas de carne de frango 'in natura', com uma média de 16,9 mil t/dia.

Considerando o igual período de abril/16 e maio/15, o volume corresponde a uma queda de 11% e aumento de 15,5% respectivamente.

Custos

Desde as altas consecutivas no preço do milho, a indústria de proteína animal vem sentindo elevações nos custos de produção.

O ICPFrango/Embrapa alcançou, em março, 221,54 pontos, alta de 3,14% em relação ao mês anterior. Nos quatro primeiros meses deste ano, o índice acumula 10,35% e chega a 24,70% nos últimos 12 meses.

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Por:
Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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