Boletim do Feijão II: Com falta de oferta, preços continuam em alta e demanda aquecida

Publicado em 28/06/2016 16:27

Carioca (*Mercado Firme*)
Preto (*Mercado Firme*) 
Caupi (*Mercado Firme*)

REFERÊNCIA DE PREÇOS
Brás - SP (Carioca)

*10 / 10* R$ 610,00 / R$ 630,00
*9 / 9,5* R$ 570,00 / R$ 590,00
*8 / 8,5* R$ 520,00 / R$ 560,00

REFERÊNCIA DE PREÇOS 
Brás - SP (Preto)

*Extra*
R$ 280,00 / R$ 300,00 
*Comercial*
R$ 240,00 / R$ 260,00

MERCADO NA ROÇA (LAVOURA) 

FIRME, FIRME, FIRME, FIRME!!!

Mercado continua na mão do produtor, e é ele quem continua a ditar as regras do jogo. Muito bem informado, não cede à pressão por parte da cadeia de compras e se impõem na formação do preço, já que nesse momento o produtor é o lado mais forte de toda essa situação. Por outro lado, as indústrias usam a pratica de subir o preço do fardo para não vender, já que não têm mercadoria em estoque para honrar a entrega. Porém, os pedidos continuam a chegar, mesmo com novos repasses no preço do fardo, deixando essas empresas em situação complicada, já que a oferta está muito restrita nas lavouras. 

Essa situação deve se agravar no decorrer da semana uma vez que a tendência é aumentar o número de pedidos de toda a rede atacadista e varejista que, assim como as indústrias, estão completamente vazias para as vendas de início de mês.

PREÇO NA LAVOURA:

Alguns produtores que têm mercadoria disponível para ser comercializada, ou que venham a ter no decorrer da semana, já deixaram bem claro que não vão vender nada a baixo de *R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais) a saca na lavoura* durante essa semana, aumentando, assim, o desespero dos compradores.

AUMENTO NO CONSUMO:

Muito se fala do alto valor do quilo do feijão (principalmente do feijão carioca) em virtude da crise climática e etc. O preço disparou, mas pouco se fala que, em virtude da crise que o país está atravessando, a população retirou o supérfluo do seu dia a dia e voltou a comer mais arroz com feijão. Isso também impactou bastante em todo esse cenário. Em recente pesquisa realizada pelo *APP DO FEIJÃO* junto ao consumidor final, constatamos que somando todas as variedades, tivemos um aumento de 20% (vinte porcento) a 30% (trinta porcento) no consumo habitual das famílias, já que, mesmo com os preços elevados, o feijão ainda é um alimento custo x benefício insubstituível.

Obs.: Vale sempre lembrar que a venda não está sendo maior porque em várias regiões do Brasil, simplesmente, o consumidor não está encontrando o feijão nas gôndolas dos supermercados.

FUTURO:

Depois do próprio governo federal deixar claro que a curto prazo não tem muito o que se fazer, já que a produção nacional não terá condições de suprir o déficit e atender a demanda nacional, o produtor ganhou mais força, já que ele sabe que o pico da safra de pivô será menor que o esperado e que a oscilação negativa que venha ocorrer, posteriormente o mercado volta a recuperar os preços, já que a cada dia que passa vai ficando explícito que a safra de pivô não será suficiente para atender todo o mercado a nível nacional até a entrada próxima safra.

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Fonte:
Juliano Seabra

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