Reportagem especial da Folha fala em fracasso do plano BR-163 sustentável, idealizado por Marina. E agora?

Publicado em 01/09/2014 11:21 e atualizado em 02/09/2014 05:47
O velho dilema entre produção e destruição. Será possível um meio termo? E quando isso não acontecer, o que deve prevalecer? Conheça as discussões e opiniões que estão sendo veiculadas na imprensa sobre um dos principais corredores de escoamento da produção agropecuária no médio norte do país.

Na Folha deste domingo , 31 de agosto de 2014

BR-163 Insustentável

No comando do Ministério do Meio Ambiente no primeiro governo Lula, Marina Silva teve no plano ‘BR-163 Sustentável’ a principal tentativa para evitar o desmatamento causado por estradas na Amazônia. A reportagem da Folha foi ao interior do Pará para checar o que ocorreu com o plano.

Virou fumaça, ou poeira, o plano “BR-163 Sustentável”, principal tentativa de Marina Silva quando era ministra de Lula para evitar o desmatamento induzido por estradas na Amazônia. Não se vê outra coisa -pó e fumaceira- nos cerca de 200 km que ainda falta pavimentar da rodovia no sudoeste do Pará.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) lançou há 11 dias o alerta de que cresceram 320% os focos de queimadas no Pará em 2014, até o último dia 19, em comparação com o mesmo período do ano passado. A maioria ocorreu na área da BR-163, nos municípios de Altamira, Itaituba e Novo Progresso.


A reportagem da Folha percorreu, por quatro dias na penúltima semana de agosto, os cerca de 400 km entre Itaituba e Novo Progresso, dos quais pelo menos 150 km ainda são de terra. Melhor dizendo: 150 km de buracos, areiões e atoleiros, que obrigam as carretas de soja ou milho a trafegar a meros 4 km/h em alguns trechos.

Faz oito anos que o governo Lula decidiu asfaltar os quase mil quilômetros do trajeto paraense da BR-163. A estrada ainda está incompleta, mesmo recebendo dotação orçamentária de R$ 1,5 bilhão nos últimos cinco anos. Deve ficar pronta em dezembro de 2015.
A rodovia, também conhecida como Cuiabá-Santarém, tem por principal função escoar a safra de grãos de Mato Grosso pelo norte, via rio Amazonas, em vez de seguir para os longínquos portos ao sul (Santos e Paranaguá).

Leia a reportagem na íntegra, clique aqui

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Fonte:
Folha de S. Paulo

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