Com plantio finalizado, milho requer atenção quanto às pragas em MS

Publicado em 22/04/2014 18:22

Com o término do plantio do milho safrinha do ciclo 2013/14, o produtor rural precisa monitorar a evolução de pragas da cultura em Mato Grosso do Sul. A recomendação é do presidente da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS), Mauricio Saito, com base nos dados levantados pelo Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (Siga/MS), os quais mostram avanço do percevejo barriga verde e marrom.
 
O analista de grãos do Departamento de Produção da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), Leonardo Carlotto, ressalta a necessidade da adoção correta das práticas de controle, especificamente os produtores que utilizam milhos transgênicos, com resistência a lagartas.  "Entre as medidas indicadas está a instalação de áreas de refúgio, ou seja, faixas  de milho que não conferem resistência a lagarta para atrair as pragas, ao lado do plantio da área com a tecnologia transgênica. Independentemente da tecnologia adotada, outra medida é a aplicação de inseticidas logo após o plantio, na chamada fase pré emergente, para controle do percevejo", enfatiza.
 
A área destinada para o plantio do grão é de 1,5 milhão de hectares, mesma extensão da safra anterior. Entretanto, a tendência é de redução na produtividade, fruto da diminuição do investimento em tecnologias de produção, principalmente fertilizantes devido à queda do preço do milho. Outro fator que contribui para a expectativa na redução da produtividade é do atraso no plantio. "Em função das condições climáticas no momento do plantio, houve um atraso de pelo menos 10 dias na janela de plantio, fato que atinge cerca de 20% da área total do estado, com isso essas áreas estão mais sujeitas a sofrerem com intempéries climáticos, principalmente a geada", afirma Saito.

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Fonte:
Famasul

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1 comentário

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Sr. João Batista, noticias...noticias, alertando os produtores rurais para o controle dos parasitas, que por ventura venham provocar prejuízos em sua renda. Tudo bem! Os produtores controlam os parasitas, da porteira pra dentro e, como fica da porteira pra fora?

    Na Argentina está institucionalizada a farsa dos números oficiais. Aqui este desgoverno tenta fazer uma cópia, usando a tecnologia do estêncil e mimeógrafo, dos procedimentos do governo Kirchner. Tem tudo para dar certo!

    Quem se lembra dos fiscais do Sarney? Foi um engodo, fazendo a população acreditar que os culpados pela inflação eram os donos dos mercados.

    Na época os empresários não acreditando no governo, tinham um preço (maior), mas comercializavam suas mercadorias com desconto, pois temiam mais congelamento de preços, o que não ocorria com o setor primário (agropecuária), tanto que, o governo invadiu uma fazenda no Paraná e confiscou bois que estavam confinados, pois o valor da arroba do boi estava sendo vendida acima dos CR$ 18,00 (dezoito cruzados) congelados, e os pecuaristas eram vistos como inimigos do Brazil (com "ZÊ")

    Para que o setor não seja pego de calça-curta novamente, seria salutar lançar uma campanha de "descontos", ou seja prever a inflação futura e incorporá-la no preço futuro de venda e, ...SEJA O QUE DEUS QUISER! ...."E VAMOS EM FRENTE" ! ! ! ....

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