Governo Dilma anuncia fim da paralisação, mas caminhoneiros dizem que a greve continua

Publicado em 26/02/2015 06:04
em veja.com.br

O acordo decidido na noite de ontem, em Brasília, não garante o fim dos bloqueios, já que o movimento não é liderado por sindicatos. Com influência em mais de cem pontos de paralisação, o Comando Nacional do Transporte não aceitou a oferta do governo e prometeu continuar com a greve. "Nós estamos com lucro zero, aí o governo nos propõe de ficar tendo lucro zero mais seis meses. Eu acho que eles não regulam certo da cabeça. Devem estar com problema. Infelizmente não teve acordo, nós não aceitamos a proposta", declarou Ivar Schmidt, o principal porta-voz da entidade, ao site de VEJA. Ivar, que dialoga com os representantes regionais do movimento pelo Whatsapp, disse qual foi a orientação enviada aos colegas na noite de quarta: "O recado é claríssimo: o movimento continua."


Proposta – A proposta do governo aceita pelos sindicatos prevê o congelamento do preço do diesel pelos próximos seis meses, além de duas outras garantias: a primeira é uma carência de 12 meses para os caminhoneiros autônomos ou microempresas que tenham adquirido caminhões por meio de dois programas do governo, o Finame e o Procaminhoneiro. A segunda é a sanção integral da Lei do Caminhoneiro, aprovada pelo Congresso neste mês. A medida atualiza as regras sobre carga de trabalho, horas de descanso e pagamento de pedágios pelos caminhoneiros.

Um dos representantes da categoria que participou da reunião, o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, pediu o fim da greve. “Diante da gravidade que se encontra o país neste momento, nós pedimos a sensibilidade dos caminhoneiros de liberar as rodovias pelas conquistas que tiveram aqui”, disse ele. Apesar da exigência do ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, de que o acordo só será cumprido quando as estradas forem liberadas, Diumar deixou claro que não poderia “garantir que a greve vai acabar”.

A Folha, no entanto, diz que não há certeza no fim da paralisação. Segundo o jornal, o presidente da CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), Diumar Bueno, que participou das negociações, afirmou que as entidades presentes à reunião eram favoráveis ao fim do movimento, mas que ele não poderia "garantir que a greve vai acabar".

Os protestos já vinham causando desabastecimento de alimentos em algumas cidades do país e encarecendo produtos.

"O movimento foi levantado de forma autônoma, independente pelos caminhoneiros. Cabe a eles avaliar as conquistas e o esforço do governo para ver se compensa continuar o movimento."

O caminhoneiro Odi Antonio Vani, que coordena o movimento em Palmeira das Missões, no oeste do Rio Grande do Sul, diz que as promessas não foram suficientes. Segundo ele, não adianta postergar o pagamento dos empréstimos do financiamento do BNDES porque isso não resolve o problema.

"O que queremos é a redução dos custos do diesel e o aumento do valor do frete."

GOVERNO ACREDITA NO FIM DO MOVIMENTO

Em Brasilia o Governo dá como certo o fim da paralisação. Após negociações que se estenderam por mais de dez horas, o governo e representantes de caminhoneiros anunciaram  terem chegado a um acordo para tentar por fim ao bloqueio das estradas.

Participaram da reunião a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos; o Sindicato Goiânia e Região; o Sinditac RM; Sinditac Goiás; Sinditac Ponta Grossa PR; Sindicato Nacional dos Cegonheiros; Cnttl-Cut; Sinditac SJP-PR; Sinditac SJC e Sinditaque-SP. Além da CNTA, assinaram o acordo com o governo outras nove entidades.

     
Páginas de acordo assinado entre governo e caminhoneiros para pôr fim à paralisação da categoria
Páginas de acordo assinado entre governo e caminhoneiros para pôr fim à paralisação da categoria

 

Líder de caminhoneiros ataca governo e descarta proposta

Para Ivar Schmidt, que utiliza o Whatsapp para conversar com colegas grevistas e abomina os sindicatos, o que Executivo propôs é um absurdo

Gabriel Castro, de Brasília

O caminhoneiro Ivar Schmidt é o principal porta-voz do Comando Nacional do Transporte, uma entidade sem personalidade jurídica que tem causado dor de cabeça tanto ao governo quanto aos sindicatos que deveriam representar a categoria. Líder do movimento que paralisa estradas em todo o país, ele conversou com a reportagem do site VEJA na noite desta quarta-feira. Minutos antes, Ivar havia deixado uma reunião infrutífera com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, que tomou a frente das negociações sobre o tema.

Leia mais: Governo propõe a caminhoneiros segurar preço do diesel por seis meses

A audiência só ocorreu por insistência de Ivar. Durante o dia, Rossetto priorizara o diálogo com os sindicatos de caminhoneiros – embora a paralisação tenha sido articulada sem a participação de entidades de classe. O diálogo entre os representantes regionais do movimento se dá por meio das redes sociais e principalmente pelo aplicativo de celular Whatsapp, que permite a troca instantânea de mensagens. Foi por meio do programa que, na noite desta quarta-feira, Ivar orientou os colegas a manterem o bloqueio. Confira a entrevista:

Como foi a reunião com o ministro Miguel Rossetto? 
Desde ontem o pessoal do governo tenta me desqualificar como representante do movimento. Hoje a gente participou da reunião, o governo expôs alguns absurdos e no meio dessa reunião tentaram me desqualificar novamente. Eu me retirei da reunião, porque a gente não concorda com aquilo que foi exposto. Aí me levaram para outra sala, falamos com o Robinson Almeida, do gabinete do ministro, e ele expôs as mesmas ideias. 

Ele disse que não reconhecia a sua liderança? 
Isso.

O que o senhor achou da proposta do governo?
Isso é um absurdo. Nós estamos com lucro zero, aí o governo nos propõe de ficar tendo lucro zero mais seis meses. Eu acho que eles não regulam certo da cabeça. Devem estar com problema. Infelizmente não teve acordo, nós não aceitamos a proposta. 

Quantos são os pontos de bloqueio hoje?
São 128 pontos de bloqueio, em nove estados.

O senhor tem influência sobre quantos desses pontos? 
Cerca de cem. Eu acho que hoje deve ter aumentado, porque a gente criou um grupo de Whatsapp para todos os líderes e eles foram adicionando outros colegas.

Esse episódio mostra que os sindicatos perderam o poder de representatividade?
Com certeza. O nosso movimento abomina sindicato, associação, federação, confederação. E esses segmentos tentaram nos representar nas últimas décadas e nunca resolveram nosso problemas. Então, a gente está aqui. Vou ficar em Brasília até resolver isso.

Há alguma reunião marcada para esta quinta-feira? 
O secretário do ministro ficou de nos telefonar para marcar uma reunião.

Qual foi o recado que o senhor passou aos colegas pelo Whatsapp depois do encontro com o ministro? 
O recado é claríssimo: o movimento continua.

 

No GLOBO: caminhoneiros estão divididos e movimento continua

O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, informou no fim da noite desta quarta-feira que os representantes dos caminhoneiros aceitaram o acordo proposto pelo governo para encerrar os protestos que bloqueiam rodovias no país.

— Fechou o acordo exatamente como o ministro Rossetto (da Secretaria Geral da Presidência da República) apresentou. Eles aceitaram. Já assinamos — afirmou o ministro. — Só vai ser cumprido o que nós combinos na hora em que forem liberadas as estradas — acrescentou.

Mesmo com a assinatura do acordo, o presidente da Confederação Nacional dos Transporradores Autônomos (CNTA), Dilmar Bueno, não soube garantir se os protestos nas estradas serão encerrados. Ele observou que as entidades vão aconselhar os caminhoneiros a parar a mobilização.

— O movimento foi levantado de forma autônoma, independente. Cabe a eles (os caminhoneiros) a avaliação das conquistas que tivemos aqui na negociação e o esforço do governo em realmente atender ao pleito específico dos caminhoneiros— disse. — Cabe aos caminhoneiros avaliar se compensa continuar com o movimento — completou.

— Acho que a imprensa pode colaborar com o país e colocar isso de forma ampla para que todos os caminhoneiros tomem conhecimento do acordo — afirmou.Questionado sobre como os sindicatos comunicarão os trabalhadores a respeito do acordo, Bueno disse que as lideranças vão repassar a ata da reunião para que elas sejam distribuídas aos caminhoneiros. Mas ele não soube precisar a formar como isso será realizado e disse contar com o apoio da imprensa.

Um dos líderes do Comando Nacional de Transportes, Ivar Luiz Schmidt, disse que as entidades que assinaram a ata não representam o movimento e que a paralisação continuará. Ele afirmou representar cerca de 100 pontos de paralisação nas rodovias e garantiu que, sem a redução do preço do diesel em R$ 0,50 até que seja estabelecida a política do frete mínimo, os bloqueios serão mantidos.

— Nós não aceitamos o acordo. Quem está fechando a ata são representantes de sindicatos e de associações que não fazem parte do movimento. Amanhã (nesta quinta-feira), vamos ver se realmente a paralisação acabou - disse Ivar.

A Lei dos Caminhoneiros teve o texto base aprovado em julho do ano passado, mas emendas só foram aprovados no dia último dia 11. Desde então estava pronta para ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff, mas havia chance de alguns pontos serem vetados. Os deputados aprovaram uma mudança no texto isentando de pedágio eixos suspensos nos caminhões. A lei fixa a jornada de trabalho dos caminhoneiros em até oito horas por dia, com a possibilidade de duas horas extras diárias.

O governo também está receptivo em relação ao preço mínimo do frete, mas irredutível quanto à redução do preço do diesel ou qualquer subsídio, como declarou a própria Dilma.

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ALÍQUOTA ÚNICA SOBRE O FRETE

Uma ideia sugerida nesta quarta-feira ao governo foi a implementação de uma alíquota única em todo o território nacional de ICMS sobre o frete - valor varia em cada uma das 27 unidades da federação - e que o frete de qualquer produto não seja inferior à pauta (valor referencial para a cobrança de ICMS).

Um participante das reuniões contou que o governo está enfrentando dificuldades para negociar com os caminhoneiros porque o movimento é disperso e não há interlocutores que representem efetivamente o conjunto de profissionais que estão há uma semana protestando. Um ministro contou que os governadores dos estados começaram a se mobilizar para tentar achar soluções para destravar o fluxo de produtos pelo país. Com os alimentos parados nas estradas, os estados deixam de arrecadar o ICMS sobre essas mercadorias.

Nesta quarta-feria, um grupo de ministros recebeu representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e da BR Foods. No encontro, os empresários apresentaram ao governo a situação do transporte de alimentos pelas estradas brasileiras.

OUTRAS MEDIDAS

Pelo acordo, a presidente da República vai sancionar sem vetos a lei do caminhoneiro, que fixa jornada de trabalho desses profissionais e permite que veículos vazios não paguem pedágio. O governo também vai conceder carência de 12 meses nos empréstimos Pró-caminhoneiro e do Finame, do BNDES, feitos pelos caminhoneiros para aquisição de veículos. Para tentar resolver o problema dos preços dos fretes - que vem caindo principalmente por causa da redução dos preços dos grãos no mercado internacional - será instalada uma mesa de negociações entre caminhoneiros e empresários, com participação do governo. O objetivo é fixar uma tabela referencial de fretes. Não está claro, porém, se o esforço do governo surtirá efeitos.

 

Governo promete diesel estável por 6 meses em tentativa de encerrar protestos

SÃO PAULO/BRASÍLIA (Reuters) - O governo anunciou uma série de propostas nesta quarta-feira numa tentativa de pôr fim aos protestos de caminhoneiros que bloqueiam estradas o país, como a estabilidade dos preços do diesel por seis meses, sanção sem vetos da lei que reduz custos dos setor e carência de 12 meses para o pagamento de financiamentos de caminhões.

Os protestos de caminhoneiros, que entraram em seu oitavo dia nesta quarta-feira, bloqueavam nesta tarde mais de 90 pontos de rodovias federais, em dez Estados, prejudicando o abastecimento de diversas mercadorias, como alimentos e combustíveis, com reflexos nas exportações do país.

Os caminhoneiros reivindicam custos menores com impostos e diesel, além de uma melhora nas taxas de frete.

"A Petrobras nos informou que não haverá reajuste do diesel nos próximos seis meses", disse o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, a jornalistas no Palácio do Planalto, ressaltando que a manifestação da estatal foi feita com base em seus indicadores e que não teve o objetivo de compor o acordo negociado.

Após encontro com lideranças do setor, empresários, parlamentares e governantes, o ministro listou uma série de propostas para encerrar o movimento dos caminhoneiros, incluindo a sanção integral da nova lei do caminhoneiro e a carência de 12 meses para pagamento dos financiamentos de caminhões para novos e antigos contratos.

Ele condicionou a efetivação das medidas ao fim do movimento.

A lei dos caminhoneiros estabelece, por exemplo, entre outras coisas, que veículos de transporte de carga que circularem vazios não pagarão tarifa de pedágio sobre os eixos que se mantiverem suspensos.

"Um dos temas importantes que esta na lei é que os caminhões que trafeguem vazios, com eixos suspensos, estarão isentos do pagamento de pedágios por eixos suspensos", disse Rossetto, acreditando essa medida pode reduzir custos da categoria.

O ministro também disse que, como forma de contemplar uma das principais reivindicações do setor, caminhoneiros e empresários do transporte vão discutir melhores condições para o pagamento do frete.

"Ficou acordado que os empresários e os caminhoneiros e seus representantes irão estabelecer uma tabela referencial de frete, uma tabela construída entre empresários e caminhoneiros", disse Rossetto.

Representantes de caminhoneiros não comentaram imediatamente as propostas do governo, mas indicaram que querem uma revisão do preço do frete.

"O problema é o que sobra no bolso do caminhoneiros, se não vai reduzir o preço do diesel, então que se aumente o preço do frete", disse Diumar Bueno, presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA).

De acordo com o último boletim da Polícia Rodoviária Federal, do meio da tarde, as interdições eram registradas em rodovias federais dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Paraná, Bahia, Espírito Santo, Ceará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O Estado com mais interdições é o Rio Grande do Sul, com 30 bloqueios, seguido por Santa Catarina (21), Paraná (21), e Mato Grosso (10).

 

IMPACTOS

Muitos setores estão sentindo fortemente os efeitos dos protestos, sendo que a agropecuária está entre os mais atingidos.

A indústria de soja, que lidera as exportações agropecuárias brasileiras e é fornecedora chave para a cadeia de alimentos doméstica, vê um agravamento dos gargalos da infraestrutura do país, enquanto indústrias de carnes, como a JBS e a BRF, já estão paralisando algumas unidades.

"A BRF informa que várias de suas unidades produtivas, especialmente na região Sul, foram afetadas pelos bloqueios das rodovias brasileiras. Em muitas delas, a operação será parcial amanhã (quinta-feira) porque não há como escoar os produtos prontos e, consequentemente, liberar a entrada de matéria-prima para a produção de novos", disse a companhia, maior produtora de carne de aves e suínos do Brasil, em nota no início da noite. 

Os protestos afetam ainda a colheita de soja por falta de diesel para o maquinário em alguns pontos de Mato Grosso, maior Estado produtor do grão.

"É uma situação extremamente preocupante, o risco de perda de boa parte da safra é significativo", disse à Reuters o presidente da associação de produtores de Matro Grosso (Aprosoja), Ricardo Tomczyk.

O recebimento de soja pelas indústrias processadoras, assim como a chegada do grão e derivados nos portos de exportação e nas indústrias de ração, também está sendo afetado.

EXPORTAÇÃO SE MANTÉM POR ORA

Segundo Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), os protestos ainda não chegaram a interromper as exportações de soja, que estão em seu início da temporada, porque os portos exportadores tinham algum estoque antes do início das manifestações. Mas, se os protestos continuarem, a soja que estava armazenada nos portos poderá acabar, prejudicando os embarques e gerando custos adicionais, por conta de multas aplicadas em atrasos no embarque de navios. Na terça-feira, os manifestantes bloquearam o acesso ao porto de Santos, o principal do país, enquanto o número de caminhões levando soja para o porto de Paranaguá continua bem aquém do esperado para esta época.

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Fonte:
veja + Folha + Globo + Reuters

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2 comentários

  • João Alves da Fonseca Paracatu - MG

    Eu acho curioso a maneira usada por lideranças para negociar,no caso dos caminhoneiros,adia se a conta,propõe sancionar uma lei que está aprovada,fala se estabelecer fretes mínimos(lógico que serão pagos pelo consumidor),isenta multas que nunca seriam pagas mesmo,e, mexer no cerne do problema mesmo, "neca de pitibiriba"...A agrura de toda nossa economia chama se CUSTOS,sendo que impostos , taxas ,ineficiência,incompetência e ladroagem são os vilões intocáveis e ,continua "tudo como dantes no quartel de Abrantes"...Saudações mineiras,uai!

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  • Gelvaz alves da silva Vazante - MG

    Será que o governo tá pensando em aumento de preços em menos de seis meses , com esse aumento abusivo e preços ate 6 vezes maior que dos paises concorrentes , essa proposta de estabilidade deveria ser de pelo menos pra seis anos. Caminheiros essa é uma boa hora de mostrar de para os governantes de quanto o país é dependente de voçês. continuem com as paraliçoes ate que surjam propostas decentes ,e se o governo começar a aplicar multas voltem para casa e mantenham parados ,pois quem transporta a riqueza desse país merece respeito e dignidade para viver. parabens a todos voces

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