Economia do Brasil encolhe 1,7% no 3º tri e amplia recessão, mostra IBGE

Publicado em 01/12/2015 08:12

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(Por Rodrigo Viga Gaier e Caio Saad)

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolheu 1,7 por cento no terceiro trimestre sobre os três meses anteriores, terceiro trimestre seguido de contração, ampliando o cenário de recessão da economia brasileira, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

Sobre o terceiro trimestre de 2014, o PIB despencou 4,5 por cento, o maior tombo anual desde o início da série histórica do IBGE, em 1996.

Pesquisa da Reuters apontava que a economia teria queda de 1,2 por cento entre julho e setembro na comparação trimestral e de 4,1 por cento na comparação anual.

 

Zero Hora: Primeiro efeito do El Niño na economia brasileira: PIB recua 2,4%

 

Diante da acentuada deterioração da economia brasileira no terceiro trimestre de 2015, nem a agropecuária conseguiu escapar das baixas. Os números divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, na comparação com o trimestre anterior, houve um recuo de 2,4% no Produto Interno Bruto (PIB) do setor — embora no acumulado do ano, siga como o único a ter um desempenho positivo.

Para Antônio da Luz, economista-chefe do sistema Federação da Agricultura do Estado (Farsul), os números do terceiro trimestre mostram o primeiro impacto na economia dos efeitos trazidos pelo fenômeno climático El Niño. Por enquanto, revelam a situação registrada na Região Centro-Oeste e Sudeste, onde a seca diminuiu o ritmo de abates de gado.

Há ainda o peso das perdas estimadas nas lavouras de cana-de-açúcar, café e laranja, produtos com produção concentrada no Sudeste. As colheitas devem encolher 4,2%, 6,4% e 3,3%, respectivamente.

Leia a notícia na íntegra no site do Zero Hora

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Fonte:
Reuters + Zero Hora

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1 comentário

  • EURIVAL GABARRÃO RUIZ José Bonifácio - SP

    Os consumidores alegam que o preço da carne do boi está muito cara. Não é bem assim. O frango e o porco é que estão muito baratos; e, com o poder aquisitivo baixo, o povo é obrigado a consumir o que cabe em seu orçamento.

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