Desemprego no Brasil sobe a 11,2% no trimestre até abril, mostra Pnad Contínua

Publicado em 31/05/2016 09:05

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RIO DE JANEIRO (Reuters) - A taxa de desemprego no Brasil subiu a 11,2 por cento no trimestre até abril, contra 10,9 por cento nos três meses até março, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais uma vez a taxa renovou a máxima da série histórica iniciada em 2012. A expectativa em pesquisa da Reuters era de que a taxa chegasse a 11,1 por cento na mediana das projeções.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier; Texto de Camila Moreira)

No G1: Desemprego fica em 11,2% no trimestre encerrado em abril, diz IBGE

O desemprego ficou em 11,2% no trimestre encerrado em abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior já registrada pela série histórica do indicador, que teve início em janeiro de 2012.

No trimestre anterior, de novembro de 2015 a janeiro de 2016, a desocupação havia ficado em 9,5% e, no mesmo período, de fevereiro a março de 2015, o havia atingido 8%.
A taxa de desocupação trimestral está subindo há 17 meses consecutivos em comparação ao ano anterior, segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. “Para cada posto de trabalho que se perdeu, isso gerou duas procuras de trabalho”, afirmou.
A população desocupada bateu os 11,4 milhões e atingiu o maior número da série. Em relação ao trimestre encerrado em janeiro, o contingente cresceu 18,6% e frente ao mesmo trimestre de 2015, subiu 42,1%.

Leia a notícia na íntegra no site do G1.

 

Em três meses, mais 1,8 milhão de pessoas ficam desempregadas

POR MARCELO LOUREIRO

(em O GLOBO)

A piora do mercado de trabalho é brutal. No trimestre até abril, o número de pessoas que procuram uma ocupação e não encontram chegou a 11,4 milhões. Chama a atenção a quantidade de trabalhadores que entraram nessa situação. Na comparação com o período encerrado em janeiro, a alta foi de 18,6%, estima o IBGE. Nesses três meses, mais 1,8 milhão de brasileiros engrossaram o contingente de desempregados. A taxa, no mesmo período, subiu de 9,5% para 11,2%.   

A comparação com o resultado do ano anterior também impressiona. A quantidade de brasileiros desempregados cresceu 42,1%. São mais 3,4 milhões de trabalhadores no contingente de desocupados. Com a atividade ainda sem sinais de retomada, as perspectivas para o mercado de trabalho infelizmente não são positivas.    

Leia a cobertura do GLOBO

 

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Fonte:
Reuters

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