Índios e produtores rurais temem novos conflitos em Caarapó (MS)

Publicado em 14/07/2016 08:01

O clima é de aparente tranquilidade na área indígena Dourados-Amambaipeguá 1 dois dias depois do confronto entre índios e produtores rurais, na última segunda-feira (11), quando três indígenas ficaram feridos. O G1 esteve na região nesta quarta-feira (13), durante patrulha de rotina da Força Nacional. Apesar da calmaria, tanto indígenas quanto fazendeiros estão com medo de novos conflitos.

As equipes estão na região há quase um mês, desde que o agente de saúde indígena Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza, de 26 anos, foi morto a tiros durante a retomada da fazenda Yvu por produtores rurais. O local havia sido ocupado por indígenas dias antes.

O confronto mais recente aconteceu na noite de segunda-feira. Indígenas dizem que dançavam quando um trator com uma pá carregadeira e uma caminhonete se aproximaram e os ocupantes atiraram. Dois adolescentes e um jovem foram baleados.

Na mesma noite, um sítio foi atacado por indígenas, segundo os moradores da propriedade. As janelas foram apedrejadas e os vidros quebrados. “Era 22h. Nem eu sei o que aconteceu, para falar a verdade. Eu estava dormindo e acordei com o barulho dos tiros. Quando nós abrimos a janela para olhar tinha um trator passando e dois carros, olhamos para trás e vinham os índios passando. Pegamos as crianças dormindo, meu sogro e saímos”, contou Adriana Pateis França Marques. Ela e o marido moram no local há 17 anos e dizem que nunca tiveram problema com indígenas vizinhos.

Leia a notícia na íntegra no site G1 - MS.

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Fonte:
G1 - MS

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1 comentário

  • Ciceri Caarapó - MS

    Área indígena Dourados-Amambaipeguá 1?? Não existe essa área indígena.

    O que existe é um estudo sobre esta suposta área. O grande problema é justamente esse! a Funai sai demarcando área e incentivando os índios a tomarem posse. É onde acaba ocorrendo os conflitos. A funai incita a violência!!!

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      He! He! (risos). Imagino quando esses antropólogos começarem a estudar sobre a presença de alguma etnia indígena nas margens do lago Paranoá em Brasilia, ou nas cercanias da Avenida Rio Branco no Rio de Janeiro ou, melhor ainda, no planalto da Avenida Paulista em São Paulo, será que esses estudos vão prosperar?... Se eles procurarem bem, vão encontrar algum rastro de passagem de índios por esses lugares, afinal antes dos colonizadores, todos os horizontes eram dos silvícolas !!!

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Não sou descendente de nenhuma etnia indígena, mas vou exigir meu direito de ocupar o Palácio da Alvorada, afinal no meu DNA existem muitos genes alelos semelhantes a qualquer individuo silvícola brasileiro. No meu entendimento o Palácio do Alvorada basta!... Com um detalhe... Tem que retornar a adega do Sitio de Atibaia, pois ninguém é de ferro, para suportar o calor de Brasília, fica mais soft com uns espumantes gelados !!!

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