Soja em Chicago tem sessão de volatilidade e volta a operar em campo positivo nesta 3ª feira

Publicado em 29/09/2015 07:42

Os preços da soja voltaram a subir na Bolsa de Chicago na sessão desta terça-feira (29). As cotações da oleaginosa, por volta das 10h30 (horário de Brasília), subiam pouco mais de 6 pontos entre as posições mais negociadas, levando o contrato novembro/15, referência para a safra americana da US$ 8,82 por bushel, enquanto o maio/15 era cotado a US$ 8,93. 

Segundo explicaram analistas, apesar da pressão da boa evolução da colheita nos Estados Unidos persistir sobre os negócios no quadro internacional, o mercado busca uma recuperação técnica depois das baixas registradas na sessão anterior, quando perdeu mais de 11 pontos nos principais vencimentos. 

"Os futuros dos grãos estão evitando mais um dia negativo nesta terça-feira. A pressão da colheita e as incertezas sobre o final do mês, além da espera pelo novo boletim de estoques trimestrais do USDA (que sai nesta quarta-feira, 30), acabam limitando os ganhos e rallies muito expressivos de alta", disse Bryce Knorr, analista de mercado e editor do portal internacional Farm Futures. 

Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualizou seu relatório semanal de acompanhamento de safras e trouxe um número expressivo para a colheita da soja no país. Até o último domingo (27), 21% da área já havia sido colhida, contra 7% da semana anterior. O número ficou ligeiramente acima da expectativa do mercado, que estava em, aproximadamente, 20%. Por outro lado, o departamento reduziu o índice de lavouras em boas ou excelentes condições no país na semana de 63% para 62%. 

Paralelamente, ainda de acordo com analistas internacionais, o mercado internacional da soja segue atento às informações que vêm da demanda, as quais têm sido importantes fatores de suporte para as cotações nas últimas sessões. Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) voltou a anunciar vendas de soja e informou a aquisição de 1 milhão de toneladas da safra 2016/17 pela China e 260 mil toneladas da temporada 2015/16 por destinos desconhecidos. 

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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