Soja em Chicago opera em alta com seca na Ásia e retração vendedora nos EUA

Publicado em 12/10/2015 08:22 e atualizado em 12/10/2015 08:59

Os futuros da soja, em Chicago, começam o pregão dando sequência ao movimento positivo iniciado na última sexta-feira (9), depois da divulgação do boletim mensal de oferta e demanda do USDA e de uma semana extremamente volátil. Por volta das 8h30 (Brasília) o vencimento novembro/15 operava com alta de 5,25 pontos valendo US$ 8,91 por bushel,  janeiro/2016 subia 5,5 pontos cotado a US$8,96 , Março/2016 estava em US$8,99/bushel com alta de 5,25 , enquanto o maio/16, referência para a safra do Brasil, ultrapassava os US$9,00 /bushel , valendo US$ 9,04 e subindo 5 pontos. 

Em favor da alta, os meteorologistas alegam que o El Niño pode provocar seca no Sudeste da Ásia (produção de óleo de palma),o que exigiria maior demanda para esmagamento do grão. Além disso os produtores dos EUA estão relutantes em vender nos atuais níveis de preços, o que significa que o usuário final tem que oferecer mais para manter o movimento de grãos.

No entanto, o avanço da colheita nos EUA impede um avanço mais agressivo das cotações. No final da tarde dessa segunda-feira(12) mais um relatório de desenvolvimento de colheita deve ser divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) e mostrar a continuidade no avanço da colheita que na semana passada atingiu 42% da área plantada.

Em relação ao relatório de oferta e demanda do USDA divulgado na última sexta-feira (9) , assim como esperavam os traders e consultorias privadas, o departamento norte-americano trouxe uma redução na produção, produtividade e estoques norte-americanos da safra 2015/16 no reporte de outubro. Esse novos números, no entanto, ainda ficaram ligeiramente acima das expectativas médias do mercado. 

A produção atual foi estimada em 105,81 milhões de toneladas, contra as 107,09 milhões do reporte de setembro. A expectativa média dos traders era de 105,74 milhões de toneladas. A produtividade da soja, no entanto, foi revisada para cima e passou de 53,4 para 53,52 sacas por hectare, isso enquanto os traders apostavam em uma redução para cerca de 53,17 sacas. 

O USDA trouxe alterações ainda nas áreas plantada - que passou de 34,12 milhões para 33,67 milhões de hectares - e colhida - a qual foi reduzida de 33,79 milhões para 33,35 milhões de hectares. 

Os estoques finais da oleaginosa também foram reduzidos e passaram de 12,25 para 11,57 milhões de toneladas. O número, no entanto, ficou ligeiramente acima da média entre as expectativas, que era de 10,83 milhões de toneladas. 

No Brasil, a segunda-feira é de feriado em homenagem à Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida e por isso, os negócios estão parados

 

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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