USDA mantém safra de soja do BR em 100 mi, mas aumenta de milho para 84 mi de t

Publicado em 09/02/2016 14:13

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe poucas mudanças no cenário da safra 2015/16 de soja do país e a mudança mais expressiva veio no aumento dos estoques finais do país. A estimativa da instituição foi revisada para cima, passando de 11,97 milhões para 12,25 milhões de toneladas. 

Além disso, o departamento revisou ainda sua estimativa para o esmagamento de soja dos EUA, que caiu de 51,44 milhões para 51,17 milhões de toneladas. 

No quadro mundial também pouca alteração nos números. A produção global subiu de 319,01 milhões para 320,51 milhões de toneladas e os estoques finais vieram reportados em 80,42 milhões de toneladas, superando as 79,28 milhões projetadas no boletim de janeiro. 

Contrariando o adido do USDA no Brasil, a matriz do departamento manteve sua projeção para a safra brasileira 2015/16 em 100 milhões de toneladas, bem como deixou sem alteração os estoques finais, em 19,31 milhões de toneladas, e as exportações em 57 milhões de toneladas. 

Sobre a Argentina, a correção foi maior na estimativa da safra, agora de 58,5 milhões de toneladas, maior do que a do mês anterior, de 57 milhões de toneladas. O USDA subiu ainda os estoques finais de soja do país de 28,96 milhões para 29,8 milhões de toneladas, porém, manteve as exportações argentinas em 11,8 milhões de toneladas. 

Nos números da China também houve manutenção. A produção local foi mantida em 12 milhões de toneladas e as exportações em 80,5 milhões. 

Milho 

Para os números do milho dos Estados Unidos, as mudanças foram ligeiramente mais significativas no boletim mensal de oferta e demanda reportado pelo USDA nesta terça-feira.

Os estoques finais norte-americanos foram corrigidos para cima e passaram a ser estimados em 46,66 milhões de toneladas, contra as 45,77 milhões de toneladas projetadas em janeiro. O uso do cereal para a produção de etanol, por outro lado, subiu e passou de 132,09 milhões para 132,72 milhões de toneladas. Já as exportações foram revisadas para baixo, caindo de 43,18 milhões para 41,91 milhões de toneladas na temporada 2015/16. 

Já para os números do quadro global, os destaques ficaram por conta dos dados da América do Sul. A produção brasileira foi elevada de 81,5 milhões para 84 milhões de toneladas, enquanto as exportações da safra 2015/16 passaram de 25,5 milhões para 28 milhões de toneladas, e os estoques finais, acompanharam, passando de 7,67 milhões para 8,17 milhões de toneladas de janeiro a fevereiro. 

A produção da Argentina também subiu e é agora estimada pelo USDA em 27 milhões de toneladas, contra 25,6 milhões do reporte anterior. Os estoques finais e as exportações também subiram ficando em, respectivamente, 1,32 milhões e 17 milhões de toneladas. 

Assim, a safra global de milho também foi revisada para cima e passou a ser projetada em 970,08 milhões de toneladas, enquanto em janeiro o número era de 967,93 milhões. Já os estoques finais mundiais, por outro lado, caíram de 208,94 milhões para 208,81 milhões de toneladas. 

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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