Oferta de animais começa e melhorar em MS, GO, MT e MG e dá início ao movimento de recuo nos preços da arroba

Publicado em 11/01/2017 13:15
Confira a entrevista de Caio Toledo Godoy - FCStone
Oferta de animais começa e melhorar em MS, GO, MT e MG e dá início ao movimento de recuo nos preços da arroba

O mercado do boi gordo exige realidade diferente em algumas regiões do país. Em locais onde a oferta de pasto já começou aparecer à pressão sobre a arroba se intensificou. Por outro lado, estados que ainda possuem um volume limitado de animais disponíveis conseguem manter as cotações estáveis.

Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, as chuvas mais intensas favoreceram a terminação das boiadas. Conforme explica o analista da FCStone, Caio Toledo Godoy, nesses estados já é possível observar ligeiros recuos nos negócios com a arroba do boi gordo.

"Temos uma oferta começando a aparecer, somada a demanda que não reage em todo o país, favorece o movimento de pressão", destaca Godoy.

Em São Paulo o contexto da demanda é equivalente, porém, a disponibilidade de animais ainda é restrita e possibilita manutenção nos preços, mesmo que o momento seja de baixo volume de negócios.

Godoy não descarta a possibilidade das indústrias paulistas adquirirem matéria prima fora do estado, caso o preço da arroba continue declinando nesses. Mas, "por enquanto, ainda não observamos negócios nessas condições, já que os frigoríficos - com a demanda fraca - não tem intenção de elevar os estoques", explica.

Tanto do lado das indústrias, quanto dos pecuaristas, o um momento é de retração nas vendas diante das incertezas sobre o comportamento da demanda ao longo do ano.

Godoy conta que os "frigoríficos estão bastante estocados de dianteiro", e sem reação nas vendas internas à tendência é de manutenção no ritmo de negócios. "Somando ao cenário de melhora de oferta que poderemos ver nas próximas semanas, poderá culminar em arroba para baixo", orienta.

Mas, vale ressaltar que outros componentes da atividade, como reposição e grãos, também registram queda neste ano. Assim, dependendo das peculiaridades de cada região e a gestão nas propriedades, os pecuaristas poderão garantir margem em suas atividades.

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Por:
Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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