ENIPEC 2010: Boas práticas agropecuárias são fundamentais para manter a lucratividade do pecuarista

Publicado em 06/05/2010 07:31 e atualizado em 06/05/2010 16:31

Para conseguir lucrar e continuar produzindo, o pecuarista enfrenta diariamente obstáculos em relação à qualidade do produto. É preciso estar bem informado e capacitado para enxergar os problemas, se possível antes que ocorram, e dar suporte e melhorias à produção.

Ezequiel Rodrigues do Valle, pesquisador da Embrapa Gado de Corte, realizou uma palestra durante a ENIPEC 2010, para falar justamente sobre controle de qualidade visando acesso ao mercado.São as chamadas “Boas práticas de agropecuária”, que permitem ao pecuarista uma compreensão maior do que ele deve fazer para manter seu produto no mercado, tanto interno, quanto externo.

“Existe uma demanda de mercado muito grande para alimentos seguro”, explica Ezequiel. De acordo com ele, essa demanda garante ao consumidor final que ele não terá nenhum problema ao comprar o produto. “Por isso, o produtor deve tomar cuidado e ficar atento a essas demandas, analisando e adaptando isso de acordo com a necessidade”.

O pesquisador afirma que essas práticas não devem se restringir à propriedade. “Boas práticas de transporte também são necessárias, pois não adianta você trabalhar direito na fazenda e ter perda de qualidade no transporte até o frigorífico” afirma.

O programa apresentado por Ezequiel leva o nome de “Brazilian Gap”, e tem como principal objetivo fortalecer o setor produtivo. “O produtor não consegue atender a todas essas demandas sozinhas, e quando você faz o diagnóstico de uma propriedade, você consegue identificar quais pontos precisam ser melhorados” salienta.

A gestão da propriedade se destaca como ponto de extrema importância, pois se o produtor não tem um bom gerenciamento, fica mais difícil identificar o que precisa ser melhorado. “Você só melhora aquilo que você conhece”

Ezequiel acredita que as informações não chegam ao produtor. “Acreditamos que é preciso fazer um trabalho de conscientização do produtor antes de penalizá-lo. E esse é o intuito do projeto, levar essas informações e dar tempo para que ele consiga se adaptar”.

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Fonte:
Redação NA

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