Preço do feijão carioca recua na semana com demanda retraída a espera de novas quedas e evolução da colheita em MT

Publicado em 12/08/2016 18:43
No entanto. safra de MT não tem volume para atender demanda por mais de 10 dias. Preços tem força para recuperação
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2 comentários

  • Alessandro Costa Goiânia - GO

    ótimo comentário, mas dê uma olhada no imposto do feijão no Tocantins que é absurdo, ... 12%... um roubo!!!

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  • Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS

    Mesmo não atuando diretamente no mercado de Feijão, tenho acompanhado com muita atenção as análises do Marcelo Lüders. Realmente, se trata de um dos melhores Analistas Agrícolas do Brasil.

    Visão concreta do ponto de vista técnico e comercial com amplitude global, trazendo recomendações consistentes aos Produtores. No mercado de Soja existem muito poucos com esse perfil.

    Nos últimos tempos, em razão da volatilidade e do tamanho do mercado de Feijão no Brasil, tenho refletido muito nas razões pelas quais ainda não se instituiu um Contrato Feijão na BM&F.

    Aparentemente, o aspecto crítico seria a "perecibilidade" acelerada do produto, o que tornaria difícil a padronização dos Contratos.

    Entretanto, há mais de 10 anos, tive a oportunidade de conhecer um trabalho realizado pela Universidade de Santa Maria/RS em parceria com uma empresa gaúcha, o qual conseguiu manter armazenado em temperatura ambiente o Feijão Carioca por 3 anos, sem que houvesse ocorrido variações de Cor e de Qualidade.

    Essa tecnologia já está sendo usada comercialmente (e de forma muito discreta) por alguns Produtores mais "Vivos" no Mato Grosso, os quais estão conseguindo vender o Feijão com um Lucro elevado na Entressafra.

    Trata-se da utilização de um sistema conhecido como "Atmosfera Modificada", que ocorre a partir da inserção de Nitrogênio Gasoso junto a massa de Grãos colhidos. O custo operacional desse processo é muito baixo e pode viabilizar a instalação de Centrais de Recebimento nas principais zonas produtoras, fundamentando as condições para instituição de um Contrato passível de ser negociado na BM&F.

    Me parece que o negocio Feijão reúne as características necessárias para que viabilize um mecanismo de comercialização profissional com instrumentos para mitigação de Riscos, a exemplo do que ocorre com a Soja. Seria muito saudável para o negócio do Produtor de Feijão e para o mercado em geral, se pudessem visualizar um Preço Futuro.

    Sob a liderança de um Analista da qualidade do Marcelo Lüders e com a influência do Notícias Agrícolas, penso que um Projeto dessa natureza poderá se tornar viável rapidamente.

    O Brasil poderá ser o benchmarking mundial do mercado de Feijão.

    Senhores, isso não é um devaneio.

    A viabilidade de uma Bolsa de Mercadorias está baseada na existência dos seguintes fatores:

    - Quantidade do produto objeto do contrato ser representativa;

    - Elevado número de Ofertantes e Demandantes (compradores), define a Liquidez;

    - Padronização do Produto aceita entre Produtores e Compradores;

    - Armazenagem com capacidade para deter a perecibilidade (o produto armazenado sob boas condições poderá manter-se por até 12 meses sem alteração da qualidade);

    - Ser um Produto utilizado em outros mercados (não é uma condição, mas aumenta a atratividade para os Produtores porque poderão se beneficiar dos Prêmios de Exportação que eventualmente ocorram em momentos de escassez).

    Deixo-lhes essa reflexão.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      O NA É CULTURA & PD (Pesquisa e Desenvolvimento) !!!

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    • Marcelo E Luders Curitiba - PR

      Eduardo muito obrigado pelas excelentes sugestões sobre possibilidade que existem para comercialização do Feijão. Vejo que você também olha o mercado e pergunta "qual a razão" de não termos ferramentas e alternativas diferentes e evoluídas para aramzaenagem e comercialização. O que não existe esta aí para ser criado ou adaptado. Não sabia desta alternativa com atmosfera modificada. Vou olhar de perto isto também. Tem surgido novas cultivares de Feijão-carioca que permitem mais de um ano de armazenamento sem perdas importantes da cor. Qual o motivo da CONAB não prestar atenção nestas cultivares para ter um estoque estratégico? Forte ABraço

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