Boi Gordo: Frigoríficos menores sentem dificuldade no abastecimento
A análise do Banco Espírito Santo Research sobre o mercado do boi gordo mostra que, os frigoríficos de menor porte, que não possuem boiadas a termo, sentem dificuldade em se abastecer. Os negócios em praças pecuárias vizinhas a São Paulo ganharam firmeza nos últimos dias. Por outro lado, a demanda no atacado não melhorou.
Abaixo, confira a análise diária da Scot Consultoria.
Boi Gordo: Demanda fraca motiva frigoríficos a diminuírem abates
Maisa Modolo Vicentin
engenheira agrônomo
Scot Consultoria
A demanda por carne continua fraca, o que motiva os frigoríficos a diminuírem os abates.
Este cenário, somado as recentes quedas na cotação da arroba do boi gordo, incentivou o pecuarista que ainda possui boiadas no pasto, a reter os animais, à espera de preços mais atraentes.
Os frigoríficos paulistas têm sentido dificuldade para adquirir boiadas nos últimos dias. Algumas indústrias recorrem às praças vizinhas para compor as escalas.
As programações de abates atendem, em média, quatro dias úteis. Indústrias com volume de bois a termo conseguem escalas mais folgadas.
A oferta menor tem pressionado o mercado para cima. Quase não ocorrem negócios abaixo do preço de referência.
Alguns estados, como Paraná e Rio Grande do Sul, possuem maior oferta de animais, o que gerou recuos.
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