Boi gordo, por Scot Consultoria: Queda consecutiva nas cotações em São Paulo

Publicado em 01/04/2022 16:56

Sophia Honigmann
médica-veterinária
Scot Consultoria
 

Sexta-feira amanheceu calma nas praças paulistas. Boa parte das indústrias estiveram fora das compras e aquelas ativas negociaram os animais com preços menores comparados a ontem (31/3).

A boa oferta de animais terminados em pasto e as escalas confortáveis, que atendem, em média, doze dias, permitem que os compradores pressionem os preços. 

No comparativo diário, houve recuo de R$1,00/@ de boi gordo e de R$2,00/@ de vaca e novilha gordas, cotados, respectivamente, em R$327,00/@, R$288,00/@ e R$324,00/@, preços brutos e a prazo.

O ágio para bovinos de até quatro dentes destinados à exportação é de R$10,00/@. Destacamos que o ágio para exportação no início de março chegou a R$30,00/@.

Rio de Janeiro


A falta de pastagem tem feito com que os pecuaristas entreguem o gado para aliviar a pressão de pastejo, o que resultou na queda de R$2,00/@ para o boi e novilha gordos e R$1,00/@ para a vaca gorda no comparativo feito dia a dia.  

Assim, as cotações do boi, vaca e novilha gordos estão em R$302,00/@, R$286,00/@ e R$288,00/@, respectivamente, preços brutos e a prazo.


Sul da Bahia

O cenário é de oferta maior de gado, o que, somado ao escoamento lento de carne, pressionou os preços no comparativo diário. A queda foi de R$2,00/@ de boi gordo. A cotação das fêmeas ficou estável.

O boi gordo está cotado em R$295,00/@, a vaca gorda em R$290,00/@ e da novilha gorda em R$292,00/@.

Fonte: Scot Consultoria

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Paixão e Reposição: O Retrato da Pecuária no Norte e Nordeste, Segundo Pesquisa da Comitiva HN AGRO
Exportações de carne bovina disparam em novembro, com alta de 39,6% no volume e salto de 57,9% no faturamento
Scot Consultoria: Estabilidade em São Paulo
Indústrias testam preços menores para a arroba, enquanto pecuaristas seguram vendas à espera de preços melhores
Pecuária sustentável: tecnologia brasileira promete até 7 cabeças/ha sem desmatamento
Alta do dianteiro reduz competitividade da carne bovina frente ao frango e à suína