Análise de mercado do boi gordo

Publicado em 03/02/2010 16:06
Lygia Pimentel
médica veterinária
Scot Consultoria

O mercado continua firme em todo o país.

Após a especulação e otimismo gerados ontem acerca da curta duração das escalas, houve um ligeiro aumento de oferta. Entretanto, foi somente suficiente para alongar em 1 ou, no máximo, 2 dias as programações de abate. Sendo assim, a situação continua igual: pouco boi e escalas curtas. Elas atendem 4 dias, em média, e a arroba já pode ser negociada em patamares mais altos. Hoje, o preço de referência está em R$75,50/@, a prazo, livre do imposto, quebrando a estabilidade que durou quase 1 mês.

No Mato Grosso do Sul a pressão de alta é mais intensa. Isso ocorre pois boa parte do gado abatido em São Paulo é proveniente daquele estado, além de as chuvas terem atrapalhado o embarque e o transporte do gado nos últimos dias. Agora a chuva deu trégua aos produtores da região, mas a oferta continua escassa. Em Campo Grande os preços voltaram ao patamar de R$71,00/@, a prazo, livre do imposto.

No Pará o mercado continua firme, mas grande parte dos pecuaristas não pode tirar proveito da situação. A partir de agora, os frigoríficos só compram dos estabelecimentos rurais cadastrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR), mas poucos produtores aderiram.

No Espírito Santo o mercado está frouxo. A falta de chuvas na região tem feito com que os pecuaristas vendessem o gado em ritmo mais acelerado, derrubando as cotações nos últimos dias.

No mercado atacadista de São Paulo, preços estáveis.

Clique aqui para acessar as cotações do boi gordo.



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Fonte:
Scot Consultoria

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