Café: forte valorização do dólar frente ao real levou o mercado físico brasileiro a trabalhar em alta na semana
Com seus fundamentos positivos dando sustentação, os preços do café em Nova Iorque acabaram cedendo pouco, não acompanhando as demais commodities.
A forte valorização do dólar frente ao real levou o mercado físico brasileiro a trabalhar em alta, com um volume maior de negócios realizados. Os produtores mostram cautela, mas vão vendendo seus cafés à medida que o mercado apresenta valorização em suas bases. Em uma demonstração que os fundamentos pesam mais em um quadro de escassez, o mercado físico brasileiro trabalhou forte ontem, quinta-feira, ignorando o feriado do dia de Ação de Graças nos EUA e o não funcionamento da ICE Futures US.
Com demanda firme, principalmente das torrefações brasileiras, os preços do conilon sobem em plena safra e puxam para cima as cotações dos arábicas mais fracos.
Até o dia 24, os embarques de novembro estavam em 1.676.898 sacas de café arábica, 109.554 sacas de café conillon, somando 1.786.452 sacas de café verde, mais 192.393 sacas de solúvel, contra 1.773.224 sacas no mesmo dia de outubro. Até o dia 24, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em novembro totalizavam 2.459.744 sacas, contra 2.476.994 sacas no mesmo dia do mês anterior.
A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 18, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 25, caiu nos contratos para entrega em março próximo, 630 pontos ou US$ 8,33 (R$ 15,70) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em março próximo na ICE fecharam no dia 18 a R$ 563,34/saca e hoje, dia 25, a R$ 579,86/saca. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em março, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 285 pontos.