Feijão: As referências do nota 8,5 R$ 135, nota 8 R$ 120,00

Publicado em 14/03/2014 16:00

Feijão carioca: Ontem no campo o mercado de feijão carioca nota 8 e inferior teve queda nas cotações. No interior do Paraná os compradores ofertaram R$ 80 por nota 7. Existe muito feijão intermediário em estoque, contudo é praticamente impossível avaliar qual o volume. Está nas mãos de produtores e investidores que arriscaram em janeiro quando os preços estavam baixos. Com certeza esses estão sendo os últimos procurando vender, e todos ao mesmo tempo. Outra vez há excesso de oferta em momento de menor demanda, no meio de mês. A colheita da segunda safra no Paraná ainda vai demorar e somente em meados de maio terá um volume maior. Ofertas de feijão nota 9 ou melhor praticamente não existe. E se depender das regiões que deveriam estar colhendo melhor qualidade agora, seguramente não haverá agora, pois as previsões para região sul são da seqüência das chuvas para semana que vem. Como neste período os supermercados reduzem a reposição os empacotadores das melhores marcas, continuam em busca desse produto para atender a demanda maior na última semana do mês. Nessa sexta feira em São Paulo houve entrada de aproximadamente 6.000 sacos com sobras de 5.000 às 07h30min. As referências nesta madrugada foram: nota 8,5 R$ 135,00, nota 8 R$ 120,00, nota 7 R$ 105,00.

Feijão preto: Os empacotadores têm conhecimento de que não existirá oferta de feijão novo até maio. Assim procuram repor seus estoques. Como os pequenos empacotadores têm sérias dificuldades em reposição, as marcas de ponta têm suas vendas aumentadas. Devido a isso, ontem no campo foi percebida uma procura mais forte por parte dos compradores. Assim, não se acharam lotes maiores para compra. Tudo é no conta-gotas. Pequenos volumes aqui e acolá. Para os produtores foi pago até R$ 160 FOB Paraná. Raríssimos lotes de sobra de sementes da Argentina foram negociados por US$ 105 nas fronteiras. Continua grande a preocupação com o abastecimento até o início de uma boa segunda safra no Brasil. O Rio Grande do Sul vem reportando que o desenvolvimento das suas lavouras vem bem e há muito tempo não se via uma área como a que está plantada.

Fonte: Correpar

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