Feijão: As referências do nota 8,5 R$ 140, nota 8 R$ 125 e nota 7 R$ 105,00

Publicado em 26/03/2014 16:00

Feijão carioca: O consumidor está alterando o seu comportamento em relação ao consumo de feijões intermediários. Mesmo com diferença de preço considerável em relação aos feijões 9 acima, o consumidor não se interessa pelo bom preço dos feijões intermediários nas prateleiras e paga caro pelo feijão de melhor aparência. Isso também está acontecendo na região Nordeste, antigo reduto de consumidores de feijões um pouco mais escuros. Em um período como esse, em que existe muito feijão que não atende essa expectativa, temos um represamento desses produtos. Com os problemas das chuvas na região sul, as lavouras que vem sendo colhidas em Vacaria no Rio Grande do Sul e Campos Novos, aproveitando uma trégua nas chuvas, continuam registrando a cada dia maior oferta de feijão intermediário. Assim o feijão armazenado da primeira safra em Minas Gerais, Goiás, Paraná não chega aos preços desejados e já existe registros novamente de preços abaixo de R$ 100 para no nota 7. Em Minas Gerais ontem se pagou R$ 120 para o nota 8 e para o nota 8,5 R$ 130/140. Com isso a tendência é de que os preços nos demais estados também venham a se ajustar. Diante desse quadro, talvez seja momento dos produtores da região Sul, principalmente, procurarem o amparo do preço mínimo junto a CONAB. Ao que parece pelo menos no curto prazo a tendência é de que os preços continuem esses, com valores até abaixo do preço mínimo. Nessa madrugada na bolsinha houve entrada de aproximadamente 21.000 sacos com sobras de 15.000 as 07h30min. As referências foram para o nota 8,5 R$140,00, nota 8 R$ 125,00 e nota 7 R$ 105,00.

Feijão preto: Ontem as quantidades negociadas de feijão preto foram muito pequenas. Os preços seguem firmes e nas principais capitais do Sudeste ontem ficou entre R$ 185/190 e no inteiror do Paraná, porém com poucos negócios. A nova safra ainda está relativamente longe e, portanto mesmo com poucos negócios não há no momento perspectiva de baixa. Quanto à nova safra, vai se desenvolvendo bem. Porém a colheita deverá ocorrer no início de maio.

Fonte: Correpar

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