Feijão: As referências do nota 9 R$ 140, nota 8,5 R$ 120 e o nota 7 R$ 80,00

Publicado em 05/05/2014 16:00

Feijão Carioca: E agora a CONAB entra ou não? A pressão dos produtores fez o MAPA agir? Com certeza a princípio o ministro da agricultura Neri Geller está determinado para fazer valer a lei e comprar o feijão comercial que está armazenado sem demanda em diversas regiões produtoras. Outra vez ele veio a público assegurar a intervenção federal. Ele é produtor rural e político. Sabe da necessidade e sabe do impacto em sua trajetória atender os produtores. Os produtores do Rio Grande do Sul aproveitarão assim mesmo a presença do ministro naquele estado para entregar em mãos um novo ofício abordando a necessidade da intervenção. Contudo a CONAB tem blefado garantindo que fará intervenção, isto vem acontecendo desde fevereiro e até agora nada. Apenas na região de Vacaria no Rio Grande do Sul existe algo em torno de 500.000 sacas, ou seja, apenas lá existe 60% do feijão que a CONAB diz que irá adquirir. Mais grave é que cada produtor poderá fazer o AGF de 1000 sacas, isto não soluciona o problema dos médios e grandes que tem volumes bem maiores a este limite. Na última sexta-feira no campo houve tentativas de comprar dos produtores no Paraná por R$ 100 por saca o feijão 8,5/9, entretanto a grande maioria preferiu aguardar e ver o que acontece neste início de semana. Se o clima ajudar terá a cada dia mais volume disponível no Paraná, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais principalmente. Os últimos negócios aconteceram para os melhores feijões R$ 120 no Paraná e até R$ 125 em Goiás. Na bolsinha em São Paulo houve entrada de cerca de 36.000 sacos com sobras de 28.000 sacos, nesta segunda feira às 07h30min. As referências foram para o nota 9 R$ 140,00; nota 8,5 R$ 120,00; 8 R$ 100,00 e nota 7 R$ 80,00. 

Feijão Preto: Com a safra Argentina tendo bom desenvolvimento aquele país colherá um volume elevado de produto, talvez algo acima de 150/160 mil t. Como nosso consumo varia mensalmente por volta de 40 mil t, das cerca de 240 mil que poderemos consumir temos de produção do Brasil – 120/130 mil t. Deste modo, seremos sim importadores este ano, a questão é quando. Os preços devem cair rápido aqui talvez dos atuais 130/140 até R$ 100/110 por saca seja questão de dias. Sempre é claro, sujeito ao clima. A China apostou nas compras de Cuba e agora amargam um mau momento vão ter que achar a quem vender feijão 2013. Já ofertam por US$ 950 posto Brasil. Da Argentina negócios confirmados por US$ 900 por t na fronteira em Iguazu. O feijão preto em São Paulo com a referência de R$ 175,00.
 
Feijão Rajado: A opção de plantio do feijão rajado se torna a cada dia melhor avaliada pelos produtores do Brasil. Observando, por exemplo, os supermercados na África do Sul percebemos que eles tem importado até feijão da China. A colheita chinesa acontece uma vez por ano apenas. Portanto nossa janela de oportunidades acaba somente em Outubro. Logicamente que para este feijão os preços também oscilam, mas existe uma oportunidade imensamente maior quando se compara com o carioca. Internamente a cotação permanece em R$ 220 FOB fazenda em Goiás e Minas.
 
Feijão Caupi: A perspectiva é muito boa. Até agora para colheita dos feijões de corda plantados no Mato Grosso pelo que parece desde que se ajuste o preço terá demanda no mercado internacional. Estamos em um congresso anual na África do Sul com os maiores importadores de caupi do mundo e as referências indicam para negócios no campo proporcionais a R$ 45 para início de Junho, neste momento.

Confira mais informações no site da Correpar

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Fonte:
Correpar

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário