Feijão: Produto mais seco ou alcança preço melhor ou será colocado no mercado na próxima semana

Publicado em 09/11/2016 17:35
Se quando os preços dispararam os maiores beneficiados foram os empacotadores de maior porte, parece que agora a maré poderá ser contrária.

Quem é pequeno compra pouco e rapidamente volta para tentar comprar mais barato e imediatamente repassa, no seu preço de venda, o novo valor mais baixo da compra.

Dos R$ 12,00/13,00 que os preços alcançaram no varejo, já se encontra feijão carioca por R$ 4,50/5,00. Logicamente, um produto por volta de nota 7, mas há, para os produtores, o desafio de quanto o produto de qualidade nota 8/9 ou superior poderá ainda ser colhido no Estado de São Paulo até o Natal.

Essa semana foi colhido um produto mais seco que foi armazenado, aguardando a confirmação da previsão que já na próxima semana poderemos ter a volta das chuvas.

Quanto foi possível armazenar? Depende muito da produtividade média.

Por exemplo, as diferenças podem ser grandes, se for 40 sacas ou 50 sacas por hectare. A variação em 50.000 hectares pode representar 500 mil sacas de diferença para mais ou para menos.

Ontem, na parte da manhã, foram realizados mais negócios, porém de produto com umidade altíssima, com preços ao redor de R$ 195,00/205,00.

Os mais secos estão ou alcançando cotações melhores ou alguns produtores preferem deixar para vender a semana que vem, quando há previsão de mais chuvas novamente.

Em São Paulo, na região do Brás, entrou 23.000 sacas carioca pedida R$ 230,00 e compradores ofertam R$ 210,00, 7,5/8 R$ 170,00 a R$ 190,00, preto 6.000 sacas tem argentino, chinês e americano extra, pedida R$ 270,00, R$ 240,00, chinês R$ 255,00.

Para saber mais sobre o mercado de feijão acesse o site do IBRAFE

Fonte: IBRAFE

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