Análise de mercado do feijão
FEIJÃO CARIOCA - O mercado durante o final da semana passada apontou para estabilidade em todas as fontes MG, GO, BA, MT a oferta é maior que a demanda. Assim, não se espera alguma modificação mais acentuada durante essa semana. Nas fontes, os preços oscilam entre R$60 e R$ 70 por saca.
FEIJÃO PRETO - Um pouco mais de procura de feijão preto extra causou pequena reação no preço final da mercadoria. R$80 por saca de 60 kg foi o preço praticado para mercadoria CIF RJ, SP, MG, GO.
Fique de olho - A CONAB irá adquirir na próxima safra uma quantidade menor por produtor via AGF preço mínimo. Provavelmente devido a estatística das quantidades médias de compra o máximo deverá ser 23.460 kg por produtor. Com os armazéns lotados de feijão nas regiões produtoras, a necessidade de fazer um leilão de venda esbarra na obrigatoriedade de esperar o feijão chegar em R$ 80,00 ao produtor. Porém, se não for vendido, onde vai ser estocado o feijão da próxima safra, por exemplo no Paraná? Este é mais um assunto para ser debatido durante a reunião no próximo dia 29 da Câmara Setorial em Brasília. Por sugestões de diversos segmentos já existem as seguintes sugestões de pauta : 1) Podemos ter oferta excessiva - Ainda temos excedente de oferta grande o governo tem grande estoque e o preço mínimo está hiperestimulante acima da realidade para próxima safra. Mesmo com pequeno decréscimo na area plantada na primeira safra estamos formando um horizonte, salvo intempéries, extremamente preocupante, o que fazer para prevenir futura pressão excessiva de oferta?
2) Importacão - Estamos recebendo feijão da Bolívia e Argentina abaixo do preço de mercado - R$ 54,00 o preto e R$ 49,00 carioca na fronteira. Nosso preço mínimo é R$ 80,00 e não deu conta de elevar satisfatoriamente o preço, tanto é assim que o produtor recebe hoje de R$ 55,00 até R$ 65,00 em alguns lugares e que que poderia ser maior não fosse a entrada de feijão importado. Sabe-se que é praticamente impossível que estas importações seja restritas, porém deve-se registrar o fato.
3) Transporte do produto a granel - Pode ser pertinente a preocupação de alguns segmentos com a possibilidade de contaminação dos grãos de feijão devido ao fato de que não existe mais a possibilidade de acondicionamento do feijão em sacas de adubo, mas nada impede que o piso da caminhão esteja contaminado quando a mercadoria é transportada a granel. Ninguém tem a mínima preocupação com o produto transportado anteriormente no caminhão. Entre outras sugestões que chegaram nos últimos dias esta de que se oriente o mercado no sentido de comercializar somente o feijão ensacado. Dúvida - será que isto diminuiria substancialmente a contaminação?
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