Análise de mercado do feijão
FEIJÃO CARIOCA: A explicação mais simples para o mercado estável, em alguns poucos momentos mais animado, e tendência de baixa é que o consumo caiu. Esta explicação carece de aprofundamento como, por exemplo, aferir como estão as vendas dos empacotadores. Pode ser que um grande empacotador tenha perdido parte de sua venda. Porém, quando mede-se, a venda de embalagens está estável. Assim, a conclusão após esta análise mais apurada é que o consumo está normal, mas aumentou os números de empacotadores concorrendo no mesmo mercado. Pouco capital compra muito feijão nos níveis de hoje. Isto é fruto da falta de maturidade das instituições como a Conab em administrar as ferramentas que tem na mão, estimulando, e também - porque não- desestimulando quando existe perspectiva de oferta excessiva. Para isto o preço mínimo precisa ser reeditado para cada safra. Não faz sentindo com excesso de oferta ficar mantendo um preço mínimo estimulante e contra fatos não há argumentos o exemplo dolorido deste ano aponta para esta alternativa.
Mercado em São Paulo calmo e bem ofertado, porém no campo a movimentação está mais forte esta semana visando evitar compras na semana que vem quando a logística fica complicada. R$ 50 a R$ 55 em SP, MG, PR FOB. Chama atenção o fato de que em ano de super oferta o feijão Juriti e Campeão II, que são normalmente vendidos com 15% de diferença para um Alvorada ou Pérola, já apresentam agora até 40% a menos no preço.
FEIJÃO PRETO: Com a qualidade comprometida até agora o feijão safra nova apresenta menor interesse. Explicável: está difícil de encontrar oferta de feijão da safra passada. O produtor raciocina que se subir R$ 1 por saco é sinal que deve esperar mais para vender. Assim a melhor estratégia dos compradores é sentar e esperar, pois até o momento acredita-se que feijão existe, o que não há é vontade de vender. R$ 50 / R$ 55 é a referencia ao produtor. R$ 75 em SP/ MG, se bem que alguns negócios dias atrás chegaram a ser efetuados na casa dos R$ 70.
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