Análise de mercado do feijão
FEIJÃO PRETO - Alguns poucos empacotadores estão realizando alguma importação de feijão preto da Argentina. Diante do fato de que não temos boa qualidade por este feijão foi pago ao redor de US$ 630 por T. Aqui, no mercado interno, poucos lotes de feijão tipo 2 foram comercializados ontem por R$ 67. O produtor de pequenos volumes recebe entre R$ 57 e 60.
FEIJÃO RAJADO - É muito boa a procura pelo feijão rajado. O sudoeste do Paraná tem no momento os mais felizes produtores. Afinal, a produtividade foi boa e o produto tem se mostrado mais resistente às chuvas do que os feijões preto e carioca. Comenta-se que, em Belém, preço final não fica abaixo de R$ 125. O valor pago ao produtor está sendo mantido ao redor de R$ 100. Plantar rajado pode ser muito interessante nesta segunda safra. Afinal se não for vendido aqui tem mercado mundo afora seguramente.
FEIJÃO CAUPI - O mercado brasileiro provavelmente será muito bem abastecido de feijão caupi ao longo do ano. Mas novamente as oportunidades de exportação estarão abertas. O valor pago ao produtor dependerá muito da variação cambial. No momento feijão de hilo marrom, sem mistura de soja e de boa qualidade para empacotamento, chega a valer até R$ 55/60 em São Paulo. Para FOB fazenda pagou-se durante a semana R$ 40 em Tocantins.
FEIJÃO ALUBIA - Como a próxima safra de feijão Alubia argentino está longe, o grão só deverá ser colhido em Maio e Junho. A lógica é que o produto, o melhor produto, que hoje já está sendo vendido em São Paulo entre R$ 1,85 e R$ 1,90, valorize-se ainda mais até maio ou junho. O Brasil em mais dois anos poderá produzir este feijão. As pesquisas, patrocinadaspor empresas especializadas neste produto, avançam com força.
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