Análise de mercado do feijão

Publicado em 10/02/2010 13:16 e atualizado em 11/02/2010 10:38

FEIJÃO CARIOCA - Ainda que exista uma boa quantidade de feijão nas mãos  dos produtores e também da Conab surgiram sinais que podem ser levados em consideração a partir de agora para uma estratégia lucrativa:
1 - As vendas estão voltando ao normal no varejo e a necessidade de reposição dos supermercados já está se mostrando um pouco mais forte no nordeste e está normal em outras regiões do Brasil.

2 - A Conab está indicando aos armazéns que abram as portas para o produtor e que aguardem para dentro de mais alguns dias a liberação dos recursos que já foram confirmados por Brasília. O fato de serem, até agora,  confirmados apenas pouco mais de 66 mil sacos no total  o fator "psicológico" no mercado é muito maior. Cada produtor pode entregar 250 sacos por R$ 80 T-2 e pela agricultura familiar pode entregar  tipo 1 e 2 por R$ 87.

3 - A Conab está acabando a remoção do sul para o nordeste e o momento de maior impacto no consumo daquela região já passou. Em breve uma doação para o Haiti muito provavelmente será concretizada.

4 - O mercado acredita que o preço está muito baixo. Comprar feijão nota 7 por R$ 45 parece ser um bom negócio e muitos empacotadores têm a perspectiva de ter um ganho extra com uma possível alta do feijão. Entre comprar carioca que está baixo e comprar preto que já está mais alto,  os ganhos maiores certamente parecem estar com o carioca  agora.  

FEIJÃO PRETO - Com raras ofertas todo o feijão disponível está sendo embarcado nas fontes por R$ 65 ao produtor. Não há possibilidade imediata de que o mercado ceda, pelo contrário, muitos fatores estão mantendo a perspectiva de que a época de preços baixos se foi. 

FIQUE DE OLHO - A venda de sementes de feijão preto e carioca despencou nas cooperativas e empresas especializadas. Veja na tabela abaixo como as regiões que plantam feijão preto diminuíram o plantio no Paraná. Algumas regiões plantam preto e carioca, mas percebe-se que a área pesquisada pela Secretaria de Agricultura, com dados baseados em todas as regiões do Paraná,  admite uma diminuição média de 22%. Estes mesmos números quando separa-se as mistas com preto e cores,  e somente preto,  já chega perto dos 30%. Isto vem confirmar que as áreas de feijão preto serão muito diminuídas nesta segunda safra. Veja matéria completa no  Só Feijão de fevereiro,  no próximo fim de semana.

Mercado atacadista

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Preço ao produtor

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Fonte:
Correpar

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