Análise de mercado do feijão

Publicado em 05/05/2010 16:05

FEIJÃO CARIOCA – Independente do que ocorre em São Paulo o mercado nas fontes teve novo dia de preços firmes. Enquanto o produto nota 9 sai em Minas Gerais e Goiás acima de R$ 165, no Paraná próximo a Ponta Grossa feijão cor nota 8,5 foi vendido, ontem, por R$ 145,  nota o nota 8 por R$140 e o nota 7 ao redor de R$ 95/110. A segunda safra vai aparecendo, mas segue sem volume suficiente até o momento para baixar os preços do mercado, o produto é bom, mas ainda com pouco volume.  Nesta madrugada São Paulo registrou  25.500  sacas de oferta. Foram vendidas aproximadamente 5 mil sacas. O preço ficou, para nota 9, R$178,00. Para nota  8,5, R$ 153,00 e 7 R$100,00 por saca de 60 kg com prazo.
 

FEIJÃO PRETO  - A indústria  enfrenta grande dificuldade de repasse aos supermercados. O fardo parou na faixa de R$ 50/55 CIF Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, por exemplo. Parte deste marasmo deve-se ao fato de que quem está longe da fonte tem noção de preços errada propiciada pelos desastrados comentários do governo, que fazem pensar que haverá uma “super abundante” oferta na segunda safra. Assim, os supermercadistas esperam não uma alta, mas baixa de preços. Como os produtores vêem a péssima qualidade e o baixo rendimento  das lavouras perderam totalmente a pressa em vender. Ontem era possível somente comprar pagando entre R$ 75/80 para primeira safra e R$ 85 por feijão safra nova. Na Argentina as lavouras tiveram boa recuperação com as chuvas dos últimos dias e os produtores sabendo que o Brasil terá uma necessidade muito grande já decidiram que vão procurar vender muito lentamente os primeiros lotes. Claro que a quem diga que a necessidade de liquides falará mais alto no início da safra o que realmente tem lógica. As importações de grãos chineses segue acontecendo.


 

 

 

Fonte: Correpar

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