Análise de mercado do feijão

Publicado em 14/05/2010 16:10

FEIJÃO CARIOCA –   A grande noticia do dia de ontem foi a confirmação do leilão da Conab  no  próximo dia 20. Se a experiência de outras épocas for válida poderemos esperar que o impacto no mercado seja próximo de zero. O feijão é de boa qualidade em termos de classificação, porém a cor é do mesmo que  se encontra à vontade no mercado. Ainda que seja vendido, não significará que poderá reduzir o preço de mercado. As ofertas serão da Bahia (1.479.570 toneladas), Mato Grosso do Sul (1.014.720 tons) Mato Grosso (1.522 tons), Paraná (5.047 tons).
Ontem foi dia de mercado firme no campo em Minas Gerais, aonde o feijão nota 9,5 chegou a ser negociado por até R$ 150. Em Goiás nota 9  a R$ 140 e no Paraná nota 8/8,5 a R$ 125/130. Nunca é demais lembrar que o momento é de pico de oferta na safra do Paraná, e que com preços nestes patamares tudo que é colhido é imediatamente vendido. Se o volume de oferta desta segunda safra é o que o governo apregoa, porque os preços estão muito acima do patamar considerado "normal"? Nesta madrugada não foram ofertadas em São Paulo mais do que 8.200 sacas: apenas o saldo desta semana que voltou a apresentar um mercado firme.

FEIJÃO PRETO  -  O feijão preto segue muito calmo. Aqueles que esperavam leilões de feijão preto do governo ficaram decepcionados, porém o raciocínio é muito simples: o feijão preto não tem justificativa dos preços praticados para haver liberação de estoques neste momento.  Nas fontes, a baixa qualidade empurra os preços para baixo e o mercado trabalha em R$ 75/78. Em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte o mercado estagnou em R$ 95. Esta pasmaceira leva a ausência de formação de estoques no nível dos empacotadores.  

 

 

 


Fonte: Correpar

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