Análise de mercado do feijão
FEIJÃO CARIOCA – O feijão carioca segue firme nas fontes, pouco tem importado os preços CIF indicados pelo mercado paulista. O Paraná já alcança mais de 75% da área colhida. Nestes preços alguém guarda feijão para ver se sobe? Lógico que não, raramente. Assim o percentual comercializado deve estar muito próximo do volume colhido. Ontem no Paraná as referências ficaram em R$ 115 para feijão nota 7, R$ 130, para 8, R$ 135/140 para 8,5 e R$ 145/150 para feijão nota 9. Em Goiás e Minas os melhores lotes podem alcançar até R$ 160, o mesmo valor alcançado no interior de São Paulo. No geral essa semana a procura está mais calma. Muitos esperam que haja uma queda nos preços, para refazer os estoques. No atacado paulista nessa madrugada a entrada registra, entre amostras no balcão e cargas efetivamente carregadas, um total de 20 mil sacas, com venda de cerca de 5 mil sacas. O preço para o feijão nota 9 teve com referência R$ 155. A Conab consegue ser lenta até quando vive uma emergência. Prometeram preços mais baixos para abertura do leilão de amanhã, mas voltaram com o mesmo valor, pois não houve tempo hábil (uma semana) para concluir o óbvio: R$90 por feijão nota 6/7 é muito caro.
FEIJÃO PRETO - A inabilidade do governo faz com que supermercados esperem queda no preço do feijão e se retraiam cada dia mais, aguardando a safra prometida pelo governo e também os leilões. Não há safra com qualidade nem os leilões serão suficientes para baixar o mercado. Dessa maneira os empacotadores ficam parados. Já é difícil encontrar oferta de feijão tipo 1 no mercado interno. Os argentinos não cedem no preço e a alta do dólar torna o produto pouco atraente. Hoje, para se importar o saco de 60 kg chega ao custo próximo de R$ 95 / 100. Nestes níveis ainda é possível encontrar alguns lotes que foram importados antes da alta do dólar sendo vendidos agora em reais.
Preço da Saca de 60 Kg