Análise de mercado do feijão

Publicado em 10/06/2010 16:05

FEIJÃO CARIOCA   7h30 - Ontem, a partir das 10h, começou uma  movimentação intensa de compradores voltando ao interior do Paraná  e buscando feijões manchados por R$ 110 e melhores lotes  por até R$ 130. A movimentação anormal pode estar indicando que os  volumes disponíveis em Minas, Goiás e São Paulo diminuíram em  relação a demanda, que aumentou esta semana. Em Minas reportou-se  negócios ao redor de R$ 135/140 até mesmo por feijões ainda não colhidos  em  Unai,  por exemplo. Agora diversos empacotadores já tem como certa uma  valorização até que se colha mais intensamente a terceira safra  irrigada. Infelizmente é conveniente para a Conab dizer que tudo está  sob controle e que haverá uma enorme safra que contribuirá para  queda dos preços em breve. A memória é curta e ninguém irá cobrá-los quando o consumidor passar a pagar acima de R$ 5 por quilo na  gôndola do supermercado. Nesta madrugada no mercado paulista foram  registradas entradas de aproximadamente  10.200 sacas e sobravam às  7h30 cerca de 6.200 sacas. Os preços de referencia foram de R$160   para o nota 9. Já para o 8,5 pagou-se R$143 e  para o nota 8 R$ 130.


FEIJÃO PRETO   7h30 - Mercado agitado.  Ontem, durante o dia houve muita procura por este tipo de grão. Não há oferta de feijão de boa qualidade no mercado interno brasileiro. Alguns brasileiros estão estocando o feijão  argentino e esta movimentação impede que haja um ajuste negativo em  maior intensidade. Por esta razão, ainda que US$ 730 indique um valor  inviável para o preço de fardo,  os negócios vão fluindo. Espera-se  agora que, em no máximo 10 dias, não haja mais oferta substancial de feijão nacional. Os empacotadores brasileiros contam as horas, pois o  feijão nacional proporciona após uma quebra considerável um produto  de mau aspecto no pacote. No mercado interno CIF reportou-se negócios entre R$ 100.
 

 

Preços da Saca de 60 kg

 

Fonte: Correpar

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