Análise de mercado do feijão
FEIJÃO CARIOCA 7h30 - Ontem, a partir das 10h, começou uma movimentação intensa de compradores voltando ao interior do Paraná e buscando feijões manchados por R$ 110 e melhores lotes por até R$ 130. A movimentação anormal pode estar indicando que os volumes disponíveis em Minas, Goiás e São Paulo diminuíram em relação a demanda, que aumentou esta semana. Em Minas reportou-se negócios ao redor de R$ 135/140 até mesmo por feijões ainda não colhidos em Unai, por exemplo. Agora diversos empacotadores já tem como certa uma valorização até que se colha mais intensamente a terceira safra irrigada. Infelizmente é conveniente para a Conab dizer que tudo está sob controle e que haverá uma enorme safra que contribuirá para queda dos preços em breve. A memória é curta e ninguém irá cobrá-los quando o consumidor passar a pagar acima de R$ 5 por quilo na gôndola do supermercado. Nesta madrugada no mercado paulista foram registradas entradas de aproximadamente 10.200 sacas e sobravam às 7h30 cerca de 6.200 sacas. Os preços de referencia foram de R$160 para o nota 9. Já para o 8,5 pagou-se R$143 e para o nota 8 R$ 130.
FEIJÃO PRETO 7h30 - Mercado agitado. Ontem, durante o dia houve muita procura por este tipo de grão. Não há oferta de feijão de boa qualidade no mercado interno brasileiro. Alguns brasileiros estão estocando o feijão argentino e esta movimentação impede que haja um ajuste negativo em maior intensidade. Por esta razão, ainda que US$ 730 indique um valor inviável para o preço de fardo, os negócios vão fluindo. Espera-se agora que, em no máximo 10 dias, não haja mais oferta substancial de feijão nacional. Os empacotadores brasileiros contam as horas, pois o feijão nacional proporciona após uma quebra considerável um produto de mau aspecto no pacote. No mercado interno CIF reportou-se negócios entre R$ 100.
Preços da Saca de 60 kg