Análise de mercado do feijão

Publicado em 21/06/2010 16:09

FEIJÃO CARIOCA   7h30 - Nas fontes, durante o final de semana, percebeu-se uma maior tranqüilidade  no mercado. A cada dia a partir de agora haverá algum novo pivô de irrigação iniciando a colheita. Desta forma pelo menos motivo temporariamente o mercado pode apresentar até recuos. Esta oscilação que tem ocorrido se deve pura e tão somente ao fato de que temos muito menos feijão do que no ano passado. Assim se alguns poucos produtores passam a colher o mercado já entende que o os problemas acabarão, mas na verdade o que vai acabando é o volume de feijão. Se nós tivéssemos tido o volume de safra apontado pela Conab certamente o feijão estaria ainda em patamares ao redor de R$ 80/90, mas pelo contrário, temos tido oscilações abruptas de uma semana para outra devido à escassez de ofertas. As referencias variaram de R$ 125/145 em Goiás e Minas e no Paraná a oferta diminuta registrou compradores dispostos a pagar R$ 125/130. Alguns operadores não esperam maiores baixas no mercado do Paraná uma vez que o mesmo deverá passar a trazer mercadoria de irrigação de fora do estado para atender sua demanda interna e esse movimento, assim como de diversos outros estados, já começou. Nesta madrugada a oferta total no Brás foi de  31.500  sacas e a  venda de 19.250  sacas sendo que provavelmente boa parte será vendida durante o dia. Preços foram de R$ 165 para nota 9,5.

 

FEIJÃO PRETO   7h30 - Mercado abre a semana com dificuldades de corresponder a alta que os produtores procuram impor. Aqueles que estão sem estoques recente-se muito, pois o feijão que está sendo colhido ainda no Paraná e que teria uma melhor qualidade é de pouco volume. Assim se comprar da Argentina por US$ 740/750 não dá margem para venda no Rio de Janeiro. Já o feijão nacional que está sendo colhido agora está  úmido. Nesta madrugada posto em São Paulo a referencia foi de R$ 90 até R$ 105 feijão mineiro. No final de semana a referencia foi de R$ 100 posto Rio e  Minas.


 

 

Preço da Saca de 60 kg

 

Fonte: Correpar

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