Análise de mercado do feijão

Publicado em 22/06/2010 16:00

FEIJÃO CARIOCA   7h30 - Ao mesmo tempo que em São Paulo o mercado ficou mais ativo ontem pela manhã, o contrário ocorreu nas fontes. Logicamente que a corrida em São Paulo ocorreu porque na fonte está mais difícil de comprar. Em diversas circunstâncias foi melhor comprar em São Paulo, que estava com valores mais baixos, do que na fonte e ainda com prazo. Assim, durante o dia o mercado ficou calmo. Até mesmo as referências estão complicadas, uma vez que, na região mais próxima a Brasília, por exemplo, se pagou  R$ 165, portanto, mais caro que no triângulo mineiro R$ 145. Nesta região mineira percebe-se que estamos caminhando para os últimos lotes, porém, aumenta  a cada dia as ofertas de pivôs. Logicamente ainda são poucas, no entanto, vão atendendo a necessidade pontual. O mercado vai continuar assim, errático em dia de maior demanda. Os preços  sobem mais em alguns pivôs que colhem,  mas cai um pouco até que haja oferta suficiente para durante algumas semanas apresentar baixas. Sabe-se que o preço que está sendo praticado agora no Brasil já está entre os mais altos.Já estamos perto de ser os mais caros feijões do mundo e,  durante este segundo semestre, ao que tudo indica, novas surpresas irão surgir (e a Conab continua afirmando que a safra é normal). Quem trabalha usualmente com a safra baiana da região de Ribeira do Pombal afirma - sem medo de errar - que naquela região mesmo com as chuvas que agora chegaram e com o replantio, o montante total colhido não será mais que 60% do volume colhido no ano passado. Em São Paulo, nesta madrugada a oferta entre amostra para embarque e carretas efetivamente carregadas foi  24.500 sacas e o saldo as 7h30 era de 16.500 sacas. Os preços praticados para nota 9 eram de R$160,00.

 

FEIJÃO PRETO   7h30 - Ontem foi dia de mercado estável. O feriado na Argentina e o jogo daquela seleção na copa hoje, provavelmente atrapalhará  a nacionalização e vistoria de lotes na fronteira. No mercado interno, alguns empacotadores perceberam uma segunda-feira de um volume maior de consultas por parte dos supermercados. Ocorre que pelos valores que o mercado vinha praticando simplesmente diversos empacotadores não passaram mais preços de fardo. R$ 55 não permite que se pague feijão argentino US$ 740/750. O fardo deve caminhar  rapidamente  para algo em torno de R$ 65 sob pena de prejuízos fortes aos empacotadores. Em Minas Gerais poucos lotes vendidos FOB R$ 80 atrapalha as cotações de mercadorias originadas no Paraná. O volume total deste feijão disponível em Minas é pequeno e,  em breve, terá sido totalmente comercializado. Por  ofertas originadas no Paraná, no mercado interno, vendedores de feijão nacional pediram ontem de R$ 97 a R$ 100 dependendo do destino e do prazo. Em São Paulo a cotação máxima foi R$ 115,00 para pequenos volumes de feijão maquinado de uma variedade só com prazo de até 30 dias.       

 

mercado atacadista

 

Preço da Saca de 60 kg 

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preco ao produtor

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Correpar

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